No quê realmente acreditamos? Talvez sejamos extremamente
inseguros e desproporcionais com a crença que não
praticamos!
Estamos diante de nossas identidades, presentes na eloquência
insegura de um viver que nos armazena em sequências
extravagantes e infundadas.
Não saberemos ao certo do quanto ainda não
aprendemos, pois a vida esta diante de uma realidade que ainda
não temos.
É verdade que achamos que o propósito maior da
vida está em se viver todas as etapas, mas a
proporção em que a vivemos descobrimos que nossa
origem espera um algo a mais de nós mesmos.
Cada pessoa pensa de uma forma e idealiza de uma maneira em aprender a
ver as coisas de uma ótica avessa a outros. Isso nos
é natural!
Somos manipulados pelo meio em que vivemos e aceitamos ser o que
achamos ser o mais correto, mas em quais ar
gumentações podemos nos ver e nos sentir seguros?
Nada pode ou nos é verdadeiro se não aprendermos
a ver com conferência a relação entre o
que achamos e realmente é.
Ainda estamos engatinhando por sobre pedras que perfuram as nossas
mãos e joelhos!
Somos intransigentes, falsos e profanos na realidade que nos amortiza a
visão que deveríamos ter quanto ao que nos seria
de bom agrado.
Deixamos de ser por não aceitarmos uma fé que
realmente consiga nos fazer caminhar em direção
de nossa luz.
Pertencemos à liberdade, porém aceitamos a
escravidão de posturas que nos arremetem a um mal que
conviveremos em nossa curta presença na vida.
Transfiguramos a nossa beleza por deixarmos que outros se
façam belos dentro de um padrão que
não existe.
Mentimos com desenvoltura quando aceitamos viver uma mentira que
não nos alimenta o espírito e enfraquece a alma.
Como podemos perceber, ainda há muito que fazermos para que
sejamos realmente disciplinadores do que vemos e introduzimos como
aceitável e verdadeiro.
Quando realçamos o reflexo de nossa imagem apenas focamos o
que poderíamos ser e, despretensiosamente, anulamos a
disciplina do que nos seria necessário ser.
Perdemos a noção quanto a tudo que nos cerca e
aceitamos as limitações que outros nos
impõem devido a uma doutrina que nos parece ser justa e
sensata.
A vida é muito mais que isso, ela é a
definição do quanto ainda podemos nos fazer
melhores e mais práticos.
Sem medos ou subterfúgios que nos impeçam de
olhar o melhor que não aceitamos.
Estamos dispostos a acertar e nos fazer positivos, mas a
medíocre estampa da autoafirmação nos
leva a teimosias que nos levam ao impraticável.
Vamos aprender a acreditar! Acreditando na força de um amor
que se assemelhe ao princípio em que quando
crianças tínhamos uma
relação própria e verdadeiramente
presente.
Devemos aproveitar a vida, o sentido de proximidade com a
hereditariedade do que seja real. Sem essa postura plena e objetiva
tudo parecerá demagogia e irrealidade de opinião.
Nossa tarefa vai muito além do agora, muito além
do futuro que esperamos ter na consciência embriagada por
nossa pouca crença em nos fazer bailarinos de nossa leveza.
O agora só terá sentido se comunicarmos ao nosso
bem a ligação quanto ao nosso crescimento
espiritual.
Vagando sim por inúmeras fronteiras e se projetando
além de nosso próprio infinito. Somos leves como
a pena de uma ave que se desprende em pleno voo.
Estamos pesados e angustiados com tantas
obrigações que paramos de nos ver no tempo. Ele
continua a correr, enquanto que nós nos lançamos
em uma parada sem sentido e verdade.
Em quais argumentações ponderadoras podemos nos
certificar? Onde está a realidade do que queremos viver?
Algo deve ser feito para que não sejamos encaixotados vivos
em um caixão sem ar ou janelas que consigam nos dar vida.
A vida está aí, porém ainda nos
colocamos à margem do que possa ser a nossa tão
sonhada felicidade.
Eder
Roberto Dias é
Escritor, poeta, palestrante e autor do livro: O amor sempre vence...
Editora Gente (www.editoragente.com.br). Contato com o autor:
ederoamorsemprevence@bol.com.br. Trecho extraído da palestra
realizada no dia 13/02/2012, onde o tema era: Minha
consciência me leva a ser o que eu quero ser.