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Filosofando

 

Em quais argumentações...
Eder Roberto Dias

Rosto de homem com as sobrancelhas demonstrando dúvidas

No quê realmente acreditamos? Talvez sejamos extremamente inseguros e desproporcionais com a crença que não praticamos!

Estamos diante de nossas identidades, presentes na eloquência insegura de um viver que nos armazena em sequências extravagantes e infundadas.

Não saberemos ao certo do quanto ainda não aprendemos, pois a vida esta diante de uma realidade que ainda não temos.

É verdade que achamos que o propósito maior da vida está em se viver todas as etapas, mas a proporção em que a vivemos descobrimos que nossa origem espera um algo a mais de nós mesmos.

Cada pessoa pensa de uma forma e idealiza de uma maneira em aprender a ver as coisas de uma ótica avessa a outros. Isso nos é natural!

Somos manipulados pelo meio em que vivemos e aceitamos ser o que achamos ser o mais correto, mas em quais ar gumentações podemos nos ver e nos sentir seguros?

Nada pode ou nos é verdadeiro se não aprendermos a ver com conferência a relação entre o que achamos e realmente é.

Ainda estamos engatinhando por sobre pedras que perfuram as nossas mãos e joelhos!

Somos intransigentes, falsos e profanos na realidade que nos amortiza a visão que deveríamos ter quanto ao que nos seria de bom agrado.

Deixamos de ser por não aceitarmos uma fé que realmente consiga nos fazer caminhar em direção de nossa luz.

Pertencemos à liberdade, porém aceitamos a escravidão de posturas que nos arremetem a um mal que conviveremos em nossa curta presença na vida.

Transfiguramos a nossa beleza por deixarmos que outros se façam belos dentro de um padrão que não existe.

Mentimos com desenvoltura quando aceitamos viver uma mentira que não nos alimenta o espírito e enfraquece a alma.

Como podemos perceber, ainda há muito que fazermos para que sejamos realmente disciplinadores do que vemos e introduzimos como aceitável e verdadeiro.

Quando realçamos o reflexo de nossa imagem apenas focamos o que poderíamos ser e, despretensiosamente, anulamos a disciplina do que nos seria necessário ser.

Perdemos a noção quanto a tudo que nos cerca e aceitamos as limitações que outros nos impõem devido a uma doutrina que nos parece ser justa e sensata.

A vida é muito mais que isso, ela é a definição do quanto ainda podemos nos fazer melhores e mais práticos.

Sem medos ou subterfúgios que nos impeçam de olhar o melhor que não aceitamos.

Estamos dispostos a acertar e nos fazer positivos, mas a medíocre estampa da autoafirmação nos leva a teimosias que nos levam ao impraticável. 

Vamos aprender a acreditar! Acreditando na força de um amor que se assemelhe ao princípio em que quando crianças tínhamos uma relação própria e verdadeiramente presente.

Devemos aproveitar a vida, o sentido de proximidade com a hereditariedade do que seja real. Sem essa postura plena e objetiva tudo parecerá demagogia e irrealidade de opinião.

Nossa tarefa vai muito além do agora, muito além do futuro que esperamos ter na consciência embriagada por nossa pouca crença em nos fazer bailarinos de nossa leveza.

O agora só terá sentido se comunicarmos ao nosso bem a ligação quanto ao nosso crescimento espiritual.

Vagando sim por inúmeras fronteiras e se projetando além de nosso próprio infinito. Somos leves como a pena de uma ave que se desprende em pleno voo.

Estamos pesados e angustiados com tantas obrigações que paramos de nos ver no tempo. Ele continua a correr, enquanto que nós nos lançamos em uma parada sem sentido e verdade.

Em quais argumentações ponderadoras podemos nos certificar? Onde está a realidade do que queremos viver?

Algo deve ser feito para que não sejamos encaixotados vivos em um caixão sem ar ou janelas que consigam nos dar vida.

A vida está aí, porém ainda nos colocamos à margem do que possa ser a nossa tão sonhada felicidade.

Eder Roberto Dias é Escritor, poeta, palestrante e autor do livro: O amor sempre vence... Editora Gente (www.editoragente.com.br). Contato com o autor: ederoamorsemprevence@bol.com.br. Trecho extraído da palestra realizada no dia 13/02/2012, onde o tema era: Minha consciência me leva a ser o que eu quero ser.

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