Aprender com as Diferenças
Alex Garcia Alex Garcia Pessoa Surdocega; Formação em Educação Especial com Habilitação em Deficientes da Audiocomunicação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria-RS; Curso de Especialização em Educação Especial; Presidente da Associação Gaúcha de Pais e Amigos dos Surdocegos e Multideficientes - AGAPASM; Membro da World Federation of Deafblind - WFDB; Autor da obra Surdocegueira: empírica e científica; Vencedor II Prêmio Sentidos; Rotariano Honorário - Rotary Club de São Luiz Gonzaga-RS. Líder Internacional para o Emprego de Pessoas com Deficiência - Professional Program on International Leadership, Employment, and Disability (I-LEAD) graduado poela Mobility International USA / MIUSA; Ministrante de Palestras, Cursos, Seminários, Conferências sobre Surdocegueira e Múltideficiência em Congressos Nacionais e Internacionais; Publicação de Artigos sobre o Tema em Revistas Científicas, Jornais e Sites; Participação em Pesquisas na Universidade Federal de Santa Maria; Santa Maria-RS.

As Origens da Educação de Surdocegos / Princípios Orientadores na Educação de Surdocegos - 25/09/2006
Alex Garcia

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As Origens da Educação do SurdoCego

Destacar algo sobre a Surdocegueira através dos tempos significa relembrar nomes e locais que, para nós que vivemos o cotidiano da Surdocegueira, tornam-se imortais, verdadeiros mitos daquilo que caracterizou as primeiras investidas educacionais nesta área.
Nosso tempo permite um breve relato desta história.
A primeira criança Surdocega que foi educada com sucesso foi Laura Bridgman que entrou no Instituto Perkins1 (EUA) em 1837.
Mas ainda, mais afável experiência foi proporcionada à humanidade por Anne Sullivan, professora surda e não menos notável aluna Helen Keller2 que estudou na Perkins por muitos anos. Como podemos notar, a Educação Surdocegos nasceu nos EUA, consequentemente, hoje em dia, há mais portadores de Surdocegueira sendo educados e reabilitados neste país que no restante do mundo.
De acordo com Kenmore (1977), os programas para Educação de Surdocegos na Europa tiveram seu início na França (1884), seguindo-se na Alemanha (1887) e Finlândia (1889). Convém destacar que, em cada um destes locais, o número de alunos era muito pequeno. Em 1977, foram catalogados apenas 350 Surdocegos em atendimento em 13 países.
A História Brasileira

A História da Surdocegueira no Brasil tem início em 1953 com a visita da já mundialmente conhecida Helen Keller (Soares, 1999). Esta visita sensibilizou uma grande personalidade, que anos mais tardes seria nacionalmente conhecida por seus esforços.
Trata-se da Educadora Nice Tonhozi Saraiva. Saraiva, já trabalhando na Educação de cegos no Instituto de Cegos “Padre Chico” em São Paulo dedicou-se também a Educação de Surdocegos a partir de 1962 quando tão logo voltou dos EUA.
Ainda em 1962, fundou a SEADAV – Serviço de Atendimento ao Deficiente Audiovisual. Em 1963, por intervenção do estado a SEADAV foi transferida de São Paulo para São Bernardo do Campo. Em 1968, a SEADAV passou a se chamar ERDAV – Escola Residencial para Deficientes Audiovisuais. Em 1977, para garantir maior autonomia da escola, foi novamente alterada e passa a ser chamada de FUMAS – Fundação Municipal Anne Sullivan, que ficou sendo a mantenedora da Escola de Educação Especial Anne Sullivan, que funciona até os dias de hoje.
1 - Instituto Perkins para cegos, Waltertown, Massachusetts, EUA.

2 - Keller, considerada nos tempos atuais a mais surpreendente Surdacega de todos os tempos.

Princípios Orientadores na Educação de Surdocegos

Nossa experiência já mostrou há muito tempo, que o simples fato de tocarmos na palavra Surdocego ou Surdocegueira na presença do ser humano provém de imediato um mundo desfigurado, um mundo sem luz nem som, portanto solitário e, para muitos, inatingível, consequentemente impossível de ser, pelo menos, em parte modificado.
Esse é o mundo, a realidade da Surdocegueira vista por alguém de fora.
Porém, nosso objetivo ainda deve ser cumprido; desmistificar esta visão é necessário.
Pois bem! Educar um Surdocego, sendo este apenas Surdocego ou apresentando outra deficiência associada, é um processo bastante complexo, principalmente tratando-se da Surdocegueira pré-lingüística, o que veremos mais adiante, aqui mesmo neste espaço. Sobretudo, no que se refere à Surdocegueira pré e pós-lingüísticas, estratégias educativas adequadas a cada grupo e inseridas neste, a cada pessoa poderão não o ser para outra, dado que cada pessoa é um ser único.
No entanto, existem alguns princípios que, em nosso tempo de convivência e participações, mostraram-se úteis podendo ser importantes para futuras intervenções.
Estes princípios podem ser agrupados em três grupos:

   1. Atitude do Educador.
   2. Ambiente de Educação/Aprendizagem.
   3. Relações com o Surdocego.

a) Atitude do Educador

Ao desenvolvermos qualquer trabalho junto ao Surdocego, é de fundamental importância a colaboração que as famílias têm junto aos profissionais de outros serviços para a Educação do Surdocego, no sentido de termos abordagens de cunho transdisciplinar em que as pessoas que dela fazem parte partilhem os mesmos objetivos. Consequentemente, a família e o educador não se sentem tão isolados sendo estes então os principais impulsionadores da Educação do Surdocego.

“Os outros técnicos trabalham diretamente com ela durante o processo de avaliação e ajudam a implementar as estratégias mais específicas nos ambientes naturais ao Surdocego.” (Smith e Lavack, 1997).

Também considerando a complexidade do trabalho, acarretando dessa forma abandono por parte de educadores e de equipe transdisciplinar, a família é, freqüentemente, o único elemento que ano após ano continua o trabalho com o Surdocego.

Assim, quando esta está envolvida é mais fácil manter a consistência das estratégias e dar continuidade ao trabalho, principalmente a este significativo grupo de deficientes, dado que grande parte da intervenção, principalmente nas primeiras idades de um Surdocego pré-lingüístico é reforçada ou realizada no ambiente familiar (Smith e Lavack, 1996).

Como acontece na Educação de qualquer pessoa, outro princípio a considerar é a independência. O educador e a família devem procurar ajudar o Surdocego a funcionar o mais independente possível nos ambientes em que se encontra inserido.

Para Surdocegueira pré-lingüística, contribuir para independência pode significar ter muita energia, criatividade, tolerância de nossa parte, pois pode ser mais fácil fazer a tarefa pelo Surdocego do que ensiná-lo a fazer. Para a Surdocegueira pós-lingüística, independência pode significar o uso de algum equipamento especial, e, com certeza, a aprendizagem de modelos de comunicação alternativos.

Uma grande parcela de indivíduos Surdocegos ainda não é capaz de defender os seus próprios direitos, sendo essencial que quem contate com eles sistematicamente respeite os seus direitos individuais, como por exemplo:

   1. Ter consciência da privacidade do Surdocego pré-lingüístico, isto é, não discutir assuntos relacionados com ele na sua presença. O fato de freqüentemente não conseguir falar ou ter dificuldades em pensar não significa não compreender que se está a falar dela. (Cushman, 1992).
   2. Ter consciência que um Surdocego pós-lingüístico pode defender seu ponto de vista e seus direitos apesar de ser Surdocego. Sua capacidade intelectual pode estar em plenas condições de desenvolvimento.
   3. Permitir que tenha a dignidade de correr alguns riscos naturais, deixando o Surdocego fazer tudo aquilo que puder por si só, embora, por vezes, possa ser inconveniente para os outros.

b) Ambiente de Educação e Aprendizagem

É indispensável para qualquer Surdocego criarmos um ambiente de aprendizagem que constitua uma verdadeira experiência de aprendizagem. Devemos organizar um ambiente em que o Surdocego possa estar ativo, promovendo ele próprio a aprendizagem, ou seja, um ambiente que convide a resposta.
Devemos envolver o Surdocego numa aprendizagem ativa possibilitando, de algum modo, ter controle sobre seu ambiente e motivação para iniciar respostas que controlem acontecimentos. É fundamental considerar a abordagem multisensorial principalmente quando a Surdocegueira apresenta problemas de desenvolvimento e problemas sensoriais.

“Como o Surdocego poderá ter dificuldades em aprender através da audição e da visão, beneficiará de uma intervenção baseada no desenvolvimento de outros sentidos” (Cushman, 1992).

As experiências táteis são indispensáveis. É a forma de se adquirir informação acerca do mundo, principalmente se o indivíduo for totalmente cego. Os canais auditivos também são importantes, pois ajudam o indivíduo a funcionar nos ambientes. Adicionalmente, os sentidos do olfato, do gosto e do movimento também ajudarão a compreender melhor o mundo que nos rodeia. De acordo com Cushman (1992), cada um dos sentidos deve ser incorporado numa intervenção integrada, de modo a encorajar o Surdocego a explorar o mundo a sua volta. É essencial ensinarmos habilidades funcionais1 ao Surdocego. Quanto mais funcional for o ensino, maior é a possibilidade de êxito, pois melhor compreende o seu significado. Assim é muito importante, tanto para o surdo pré quanto para o pós-lingüístico, analisarmos o valor de uma determinada habilidade.
Questões como:

   1. Para que aprender isso?
   2. Será relevante para sua vida futura?
   3. Promove sua independência?

São muito importantes e devem ser consideradas.

c) Relações com o Surdocego

As experiências e atividades devem centrar-se nos interesses dos Surdocegos.

Com Surdocegos pré-lingüístico este deve conhecer suas preferências e interesses em determinados objetos e atividades usando sua observação para isso e usando este conhecimento como ponto de partida para a seleção de atividades.

Por outro lado, o Surdocego pós-lingüístico, que é em grande parte mais susceptível a mudanças, seus interesses também devem ser respeitados, principalmente aqueles que visem à integração social, sua comunicação, e seu crescimento pessoal/individual.

Outro aspecto capital, principalmente com relação ao Surdocego pré-lingüístico e dar tempo para que ele responda.

Uma criança Surdocega precisa de mais tempo para a manipulação e exploração tátil. Se tiver outros problemas associados, o tempo deve ser ainda maior. Ela precisa de tempo para dar sentido ao que acontece em sua volta “por isso as mudanças de materiais, de atividades, não ficam confusas” (Chen e Dote-Kwan, 1995).

1 - O conceito de funcionalidade refere que tudo o que aprendemos deve ser susceptível de ser utilizado e contribuir para aumentar a sua autonomia pessoal (Viera e Pereira, 1996)

Referências Bibliográficas

KENMORE J. R. State OD the art: Prespectives on Serving Deaf-Blind Children.1977.

Soares, R. A História da Educação do Surdocego no Brasil. In: Toque: Mãos Que Falam. Ano 1, Nº. 1, São Paulo, 1999.

Waterhouse, E. J. Definições, Responsabilidades e Direitos dos Surdocegos. In: Anais I Seminário Brasileiro de Educação do Deficiente Audiovisual – ABEDEV. São Paulo, 1977.

Chen, D.; Dote-Kwan J. Starting Points:Instructional Pratices for Young children Whos Multiple desabilities Include Visual Impairment. Blind Children Center. Los Angeles, Califórnia, 1995.

Nunes M. C. A. Aprendizagem Ativa na Criança Multideficiente com Deficiência Visual: um guia para educadores. Perkins School for the Blind, 1999.

Cushman, C. Teaching Children With Multiple Disabilities na Overview. Perkins School for the Blind, 1992.

Smith, M. e Nancy, L. Teaching Students With Visual and Multiple Impairments a Resouce Guide. Texas School for the Blind and Visually Impaired, 1996.

Alex Garcia
Portador de Surdocegueira.
Formação em Educação Especial com Habilitação em Deficientes da Audiocomunicação, Universidade Federal de Santa Maria; Santa Maria-RS.
Curso de Especialização em Educação Especial.
Presidente da Associação Gaúcha de Pais e Amigos dos Surdocegos e Multideficientes - AGAPASM
Membro da Associação Brasileira de Surdocegos - ABRASC.
Membro da Federação Latino-Americana de Surdocegos - FLASC
Membro da World Federation of Deafblind - WFDB
Servidor Público, no período de junho de 2002 à julho de 2004, atuando como Assessor Técnico da FADERS – Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para PPDs e PPAHs no RS
Ministrante de Palestras, Cursos, Seminários, Conferências sobre Surdocegueira e Múltipla Deficiência Sensorial em Congressos Nacionais e Internacionais.
Publicação de Artigos sobre o Tema em Revistas Científicas, Jornais e Sites.
Participação em Pesquisas na Universidade Federal de Santa Maria; Santa Maria-RS.

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41 COMENTÁRIOS

1 Ana Maria de Campos Machado - sao paulo
Sou afilhada da professora Nice Tonhozi Saraiva e me sinto feliz de ver que ela ainda è lembrada. Isso ajuda a matar a saudades. Concordo com tudo que escreveu seu filho Airton Paulo. Como diz minha mae Jupyra, uma de suas melhores amigas: Ela sempre vai estar em nossos coraçoes !!
09/08/2013 12:55:12


2 Ayrton Paulo Loureiro Junior - Indaiatuba
Sou filho da professora Nice Tonhozi de Saraiva e fico alegre que ela tenha seu nome citado nesse artigo, pois ela realmente foi muito importante para a educação de Surdos cegos, dedicando sua vida a esta bandeira. Sem ser piegas, sua vida mereceria um filme, mas o esquecimento é quase total, infelzmente. Minha mãe faleceu em 1995 na Argentina, Córdoba, dias depois de ter seu trabalho reconhecido mundialmente recebendo a Anne Sullivan medal, mas até hoje acho que a emoção foi tamanha que contribuiu para que ela tivesse um avc e lá falecesse dias depois.
28/11/2012 10:17:35


3 Ayrton Paulo Loureiro Junior - Indaiatuba
Sou filho da professora Nice Tonhozi de Saraiva e fico alegre que ela tenha seu nome citado nesse artigo, pois ela realmente foi muito importante para a educação de Surdos cegos, dedicando sua vida a esta bandeira. Sem ser piegas, sua vida mereceria um filme, mas o esquecimento é quase total, infelzmente. Minha mãe faleceu em 1995 na Argentina, Córdoba, dias depois de ter seu trabalho reconhecido mundialmente recebendo a Anne Sullivan medal, mas até hoje acho que a emoção foi tamanha que contribuiu para que ela tivesse um avc e lá falecesse dias depois.
28/11/2012 10:13:38


4 Fabio de j. bermudes - vitoria. ES
muito bom!me envie mais artigos e materiais sobre a surdocegueira.
03/09/2012 18:22:27


5 thais ostenberg - campo grandems
estou começando hj um curso de Libras.è pouco mas depois desse estudo o desejo pra fazer mais aumentou.Obrigada pelo seu esforço e exemplo de vida!.
19/03/2012 13:04:28


6 MIrela - São Paulo
como é bom saber que existe educação para surdocegos neste nível gostaria de poder alfabetizar minha filha surdacega se puder me enviar mais informações será ótimo
02/12/2011 17:01:33


7 ROBERTA CASAGRANDE PAULA - PINDAMONHANGABA
estava a procura de livros e artigos falando sobre alfabetização de surdocego, já estava desistindo pois nem em biblioteca eu encontrei. hoje encontrei esse site e fiquei muito feliz, ele dá refecencias bibliograficas sobre o assunto. se puder me enviar mais referencias sobre alfabetização de surdocego ou algo nessa area já fico agradecida, gostaria de fazer meu TCC sobre esse tema. obrigada. roberta
10/11/2011 16:27:34


8 Rita de Cássia Silveira Regadas - Fortaleza
Gostaria de parabenizar o escritor pelo artigo. Tenho me interessado bastante sobre o processo da educação do surdocego, porque trabalho em uma escola especial, onde há surdocego. Aprecio tudo que Alex Garcia escreve, consideroo um gênio. Sonho um dia conhecêlo pessoalmente, por enquanto me contento com sua literatura. Obrigada Alex.
07/11/2011 00:02:39


9 Vera Lucia Fernandes Martins - Porto Alegre RS
Sou professora na rede Estadual de Ensino e faço curso em AEE pela UFSM neste portal encontrei materiais e informações que me ajudaram muito.Obrigada e um abraço.
15/10/2011 16:07:40


10 Tania Terezinha Gadotti - Joinville SC
Vou trabalhar com uma criança que tem deficiência MúltiplaSurdocegueira e deficiência Física. Sou professora de Educação Física. Gostaria de saber que tipo de ativdades posso trabalhar com esta criança.Fico no aguardo de sua resposta. Att Tania Gadotti
23/08/2011 13:39:58


11 manuel da cruz - Lubango/Angola
gostei do artigo e penso que com pude crescer ainda mais quanto a esta tematica, ja que muitas das nossas ainda notase mistura de alunos normais e com NEE.sendo assim, para alem de melhorar a minha actividade, penso que tambem poderei ajudar a todos aqueles qn nao tiveram acesso a este artigo
31/05/2011 16:53:59


12 Tânia Gomes - Lisboa
Olá, sou Educadora de Infância e estou no 1º ano do curso de Mestrado em Educação Especial. Talvez por ter muito pouco conheciemento acerca da surdocegueira, é um tema que me interessa. Estando com intenção em fazer a minha tese nesta área, abordando as emoções no surdocego. Alguém tem bibliografia onde me possa basear para a investigação? Obrigada
05/04/2011 15:31:06


13 ARIANA SOLER - mato grosso do sul
oi adorei o artigo, foi de estrema importância. Sou pedagoga estou fazendo Pós educação especial, trabalho atualmente como interprete. mas começarei a trabalhar com uma criança surdocega preciso de ajudo em relação materias, bibliografias desde já agradeço quem mandar
17/03/2011 21:20:43


14 Maria Jesus Ribeiro - Praia Republica de Cabo Verde
Sou de Cabo Verde e estou no curso a distancia de AEE. Neste momento vamos iniciar o modulo de Surdocegueira e por isso pesquisei sobre o assunto e encontrei este artigo que foi muito esclarecedor pra mim. Obrigada pela partilha.
15/02/2011 14:01:48


15 luís humberto maia rodrigues - coimbra
joguei 5 numeros e 4 estrêlas, ou seja 6 múltiplas e acertei 1 número e 2 estrêlas, gostaria de saber qual o valor do prémio a que tenho direito.
17/09/2010 19:28:15


16 BRUNA - CASCAVEL
OI PROFESSORA MAIS GATA DO MUNDO TENHO ORGULHO DE SER SUA ALUNA UM BEIJO DE SUA ALUNA BRUNA.
10/07/2010 19:11:34


17 Denize Mendes - Cascavel/CE
Sou do Estado do Rio de Janeiro, sou professora de Língua Portuguesa, interesadíssima em Libras, Braille e qualquer coisa que me aproxine da cominucação com surdoscegos. Quero aprender!! Estou morando a um pouco mais e um ano no Ceará. A Educação Especial me atrai bastante, sinto a necessidade de atualizarme sempre.A pouco terminei a segunda fase de um curso de 120 horas em SURDOCEGUEIRA. Achei seu artigo muito rico. Estou ainda engatinhando nesta área e gostaria de receber mais informações deste assunto. Agradeço desde já. Um grande abraço! Denize Mendes
02/05/2010 14:49:05


18 Dulce Carmen Prates Burégio de Lima - Limoeiro Pernambuco
Parabéns, Alex, já nos conhecemos no primeiro Congresso Latino Americano de Surdocegueira e Múltipla Deficiencia em São Paulo. Sou professora de pessoas com surdocegueira e múltipla deficiência, pedagoga com especialização em educação especial. Trabalho em sala de aula há trinta anos,sendo dez em educação especial.Seu artigo me enriqueceu. Obrigada!
15/04/2010 21:48:21


19 João Thiago Vieira - União dos PalmaresAL
Sou interprete da Lingua Brasileira de Sinais e estou fazendo um curso de formação que envolve a surdocegueira e o artigo me ajudou bastante. Muito esclarecedor seu artigo. Parabéns
05/03/2010 13:04:05


20 Terezinha Sirley Ribeiro Sousa - Belém/Pa
Artigo excelente que merece ser divulgado pelas informações relevantes,criteriosas e indispensáveis a todos que trabalham na área da educação especial e educação. Sou Pedagoga e atuo com alunos surdos,sendo que atualmente estou buscando aprendizado na libras por entender que é necessário aprender e valorizar a libras. Solicito informações sobre cursos, e bibliografia pois estou pretendendo enveredar nesta área da surdocegueira,pois em 1994 participei de um congresso em São paulo que tratou dessa temática.por favor me envie informações de onde fazer um estágio nessa área. Parabéns pelo artigo .
25/11/2009 17:50:23


21 Jane Escobar - são Paulo
Parabenizo pelo seu artigo, gostei muito , favor enviar material , pois trabalho com cegos, onde poderei faz algum curso relacinado ao assunto
26/08/2009 22:56:41


22 Isabel Cristina Schwalbe Borges - Fazenda Rio Grande, Paraná
Adorei, gostei muito da forma como foi abordado o tema e principalmente as idéias colocadas a cerca da autonomia do surdocego, gostaria que me mandasse imail falando mais especificamente da utilização de libras em conjunto com a lingua portuguesa na alfabetização de surdocego, pois trabalho com um garoto e gostaria de mais idéias a respeito.
04/06/2009 16:01:34


23 Jo Andrade - OlindaPE
Sou mãe de uma jovem surda e de baixa visão, estou cursando pedagogia e pretendo fazer meu TCC nesta área. Gostei muito deste artigo e gostaria de receber mais informações sobre qualquer material sobre este assunto. Parabéns!
10/05/2009 17:31:58


24 Isabel Cristina Schwalbe Borges - Fazenda Rio Grande Pr.
Gostei muito do artigo pois trabalho com surdocego, sou professora de apoio permantente em sala de aula de ensino regular e compreender um pouco mais do mundo do surdocego trouxeme um aprendizado maior para lidar com ele.
29/04/2009 16:42:01


25 Cristiane Silva de Moraes - Itaquaquecetuba
Estou cursando Pedagogia, e a disciplina de Inclusão, relato a respeito dos surdocegos mas o mas o assunto é bem restrito, então resolvi saber mais. Gostei bastante de saber detalhes que você me esclareceu. Obrigado
22/04/2009 14:33:13


26 maria Auxiliadora de Oliveira gurgel - HORIZONTE
MUITO BOM. REAL E VERDADEIRO
05/04/2009 22:42:47


27 MARIA AUXILIADORA DE OLIVEIRA GURGEL - HORIZONTE/CEARÁ
ESTOU FAZENDO UM CURSO SOBRE SURDOCERGUEIRA E O ARTIGO ME SITUOU MUITO. GOSTARIA DE RECEBER MAIS INFORMES SOBRE O ASSUNTO. PARABÉNS E OBRIGADA!!!
30/03/2009 14:26:40


28 Erika Queiroz Silva - São APulo
Gostei muito do artigo. Vou fazer meu TCC voltado a alfabetização do surdocego. Gostaria se possível, de receber informações e materiais, pois quero trabalhar com surdocegos. Vou fazer minha especialização em Ed. Especial. Obrigada!!!
21/03/2009 07:51:09


29 Josiani Vieira Brenner - Francisco Beltrão PR
Trabalho no CAP Francisco Beltrão, estou escrevendo um Projeto para formaçao de professores de alunos surdocegos no ensino especial.Gostaria que me enviasse algumas idéias e bibliografias. Atenciosamente Josiani Brenner Francisco Beltrão PR
22/02/2009 15:38:13


30 Vera Maldonado - São Paulo SP
ADOREI este artigo e parabenizoo pela sua força de vontade e perseverança, ainda mais em nos passar ricas informações. Sou pedagoga e estudante do 4°ano de Psicologia e pretendo fazer Pós em educação especial com ênfase em Libras e Braile. Já conheço um pouco de ambos, mas pretendo me aprofundar mais ainda, a fim de poder comunicarme melhor com os surdocegos, cegos e surdomudos. Se puder me enviar mais conteúdo, dicas de cursos, sites, artigos e tudo que for pertinente a esses assuntos desde já te agradeço, e mais uma vez te parabenizo. Aguardo seu contato em meu email. Fique com Deus e que Êle te abençõe grandemente. BJUS Vera Maldonado
20/02/2009 09:39:17


31 Luciana Hoffmann Schwark - Santa Maria
Muito esclarecedor teu artigo, sou acadêmica do curso Educação Especial da UFSM, tenho interesse em cursos relacionados a Surdo-Cegueira, se for possível agradeceria muito se me enviasse dicas, e até mesmo indicasse um curso de Libras aqui em Santa Maria.Parabéns pelo artigo!Desde já agradeço.Um Abraço!!
14/05/2008 15:02:58


32 Nágib José Mendes dos Santos - Maceió - Alagoas
De forma sucinta e objetiva Alex Garcia consegue com esse artigo nos dá informações básicas de grande importância sobre um tema que ainda é tão desconhecido por parte de muitos educadores. Parabéns Alex Garcia pela sua luta e persever.
05/04/2008 10:35:11


33 Talita Richter Gallo - Ribeirão Preto
parabens, este artigo é 10! sou estudante de psicologia e sou deficiente visual! gostaria de fazer este curso aí no Sul! se puderem mandem para mim materiais e novidades da área.
12/02/2008 17:55:04


34 JEAN - VENDA NOVA
ESSE SITE É UMA MERDAAAA.... É A PIOR QUE EU JÁ VI FUIII MANÉÉÉÉÉÉ
19/11/2007 07:50:30


35 Antonio Ricardo Penha - Rio de Janeiro
O artigo nos tira da aflição de termos as mãos atadas por não dispormos de informações em quantidade e disponibilidade necessárias . Parabéns. Gostaria de ser incluído nos seus arquivos para recebimento de informações sobre as atividades desta instituição.
20/10/2007 10:24:32


36 educadora - Porto - Portugal
Parabéns pela clareza do artigo e pela forma como transmite informação fundamental. Vou iniciar estimulação a uma criança surdocega de 4 anos. Para tal procuro informações e materiais para actividades. podem ajudar? Obrigada
28/09/2007 17:07:00


37 margareth alves dos santos - belém
Gostei muito do artigo. Sou estudante do curso de libras quarto e ultimo semestre, 0 n0sso professor solicitou um trabalho na prática sobre educação sobre surdocego, apesar de conhecer pouco ou quase nada do assunto aceitei eu minha equipe o desafio. Oseu artigo vai ser de grande ajuda, caso seja possível gostaria de receber material Agradeço desde já
22/08/2007 00:22:34


38 ELSA GASS - São sepé
sou educadora especial da APAE de São Sepé e estou pela primeira vez iniciando um trabalho com uma criança surdocega de 1 ano e meio, ou seja, trata-se de surdo cegueira congênita e quero imensamente colaborar para o seu desenvolvimento, portanto lendo este artigo, percebi que poderia pedir ajuda a vocês pelo conhecimento e experiência observados. Entaõ, se possivel gostaria de receber a ajuda de vocês enviando-me material que possam enriquecer o trabalho e trazer benefícios ao aluno. Desde já agradeço pela atenção.
05/08/2007 16:24:01


39 sandra bispo - rio de janeiro
sou interprete de libras, e fiz um curso (modelo ecologico funcional)no instituto benjamim constant, e fiquei apaixonada em saber que um dia poderei fazer parte da vida de um surdocego, através da educação. caso conheça algum surdocego no rio de janeiro que queira ser alfabetizado me indique. bjs..
09/06/2007 20:04:14


40 sandra regina chagas marques - aracaju-se
Gostei muito do artigo. E gostaria muito de receber informações e materiais de como trabalhar com a surdocegueira.Pois tenho uma filha de 12 anos e aqui na cidade onde moro não existe escolas para trabalhar com essa necessidade. Espero Resposta.
05/05/2007 17:03:20


41 gracilda gomes de almeida - Belo Horizonte
Gostaria de parabenizar o escritor pelo artigo tão bem escrito e de fundamental importancia para quem se propõe a pesquisar o tema, como é o caso do meu grupo de monografia, no curso de pedagogia. se possivel por favor me envie mais artigos e materiais sobre a surdocegueira, estamos encontrando grande dificuldade para encontrar material. obrigada e mais uma vez parabens!!!!!!!!!!!!
09/03/2007 14:01:00


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