Natal: tempo de bondade, perdão, caridade e alegria - 12/12/2005
Charles Dickens
- Há muita coisa de que eu não soube tirar o proveito que poderia ter tirado, é certo, e o Natal é uma delas, replicou o sobrinho. Mas, pelo menos, estou certo de ter sempre considerado o Natal - fora a veneração que inspiram sua origem e seu caráter sagrados - como uma das mais felizes épocas do ano, como um tempo de bondade e perdão, de caridade e alegria; o único tempo, que eu saiba, no decorrer de todo um ano, em que todos, homens e mulheres, parecem irmanados no mesmo comum acordo para abrir seus corações fechados e reconhecer, naqueles que estão abaixo deles, verdadeiros companheiros no caminho da vida e não criaturas diferentes, devotadas a outros destinos.
Assim, pois, meu tio, embora o Natal não me tenha posto nos bolsos uma única moeda de ouro ou de prata, estou convencido de que ele me fez e me fará muito bem, e é por isso que eu repito: Deus abençoe o Natal!
Charles Dickens, em “Um Conto de Natal”
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