Apesar
da crise econômica internacional, o Brasil ainda vive
internamente um momento favorável, com baixos
índices de desemprego e uma classe média que
cresce e consome, dando dinamismo à economia.
Com esse cenário até certo ponto
favorável, é importante que jovens aproveitem as
oportunidades, investindo na formação
profissional, expressão de ordem para o sucesso.
Isso porque, se o país alcançar as metas de
desenvolvimento e crescimento a que se propõe ¬para
os próximos anos (consolidar-se entre as cinco
nações mais poderosas do mundo), os profissionais
mais audaciosos vão querer estar no topo também.
Para alcançar o ponto alto, os estudantes devem analisar
muito bem o mercado de trabalho e identificar quais as carreiras
oferecem as melhores oportunidades para o crescimento profissional.
Existem várias pistas, como os setores que mais sofrem com o
apagão de profissionais – principalmente nos
setores ligados à ciência, tecnologia e
construção civil.
Durante os anos da universidade, o estágio é uma
excelente prática de capacitação para
o estudante.
Além de conhecer de perto o mercado de trabalho da futura
profissão, o estagiário coloca em
prática a teoria das aulas da
graduação, absorvendo e aprimorando mais
rapidamente os conhecimentos.
Outra escolha certa para quem quer se destacar no mercado é
investir em um curso de língua estrangeira. O
inglês já é obrigatório para
muitas carreiras, como para as áreas de tecnologias
e engenharia.
Espanhol, alemão, italiano, chinês e
francês são diferenciais interessantes que podem
definir vagas nos concorridos processos seletivos de grandes empresas.
Depois da universidade e do estágio,
pós-graduação, MBAs e cursos de
especializações são importantes para
atualizar e aprimorar o profissional.
As empresas levam muito em conta esses cursos na hora de analisar os
currículos para uma possibilidade de
contratação.
Além disso, a boa formação, por si
só, já torna o profissional mais seguro e com
mais qualidade para desenvolver suas habilidades com
competência.
E isso será refletido também no
salário. As pesquisas mostram que trabalhadores
especializados detêm ganhos médios três
vezes maiores do que os profissionais que só tem o ensino
médio.
Luiz
Gonzaga Bertelli é
presidente executivo do Centro de
Integração Empresa-Escola (CIEE), da Academia
Paulista de História (APH) e diretor da Fiesp.