Filosofando
 

A Paz é Manancial de Juventude, Saúde e Felicidade - 02/08/2012
Pedro Antônio Bernardi

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Certa ocasião, perguntei para Roberto Ratzke e Sérgio Luiz da Silva, dois líderes empreendedores bem-estabelecidos em Curitiba, o que eles faziam para se manter jovens, alegres, saudáveis e sempre bem-humorados.

Sem hesitar, foram rápidos na resposta: cultivamos a paz no trabalho, na família, nos esportes, nas amizades, enfim, em todos os lugares onde estivermos.

Eles têm razão: o ser humano se desgasta e desperdiça muito tempo com briguinhas em família, na sala de aula, no ambiente de trabalho, nos tribunais, na rua, nos locais de lazer.

Bem da verdade, quase tudo começa dentro de casa, na escola e no trabalho.

A cultura de certas facilidades dos novos tempos pode ser antídoto da segurança e do bem-estar.

Os riscos que ameaçam a paz estão cada vez mais próximos.

Egoísmo, vaidades, fama e projeção a qualquer custo e corrupção desestruturam física, mental, psicológica e espiritualmente qualquer pessoa.

No trânsito, por exemplo, quem não mudar de atitude, não se cuidar, não prestar atenção e não respeitar as regras está prestes a colidir ou sofrer colisão.

Ninguém nega que direção defensiva é a melhor forma de seguir a viagem com segurança.

Como bem assinalam os empreendedores Roberto e Sérgio, é fundamental não deixar que os desafios cotidianos tomem conta da paz e da alegria interior.

Numa sociedade cada vez mais acelerada e competitiva, é imprescindível agir com precisão na hora de tomar decisões, ser prudente e saber controlar vontades, esforçar-se para ocupar eticamente espaços que projetam realização pessoal e profissional.

Só é possível crescer em paz cumprindo aquilo que a gente se promete. A paz é inteiramente gratuita para todos os seres humanos, indistintamente.

Quem achar que a paz é sentimento brega, mais cedo ou mais tarde pode cair no abismo.

É sábio quem faz periodicamente uma leitura por dentro de si para avaliar como age, vai até o subterrâneo da mente, ouve o coração, reserva tempo para a prática espiritual, administra sonhos, traça diretrizes que sedimentam a harmonia e a felicidade.

Insisto: família, escola e Igreja são instituições que precisam atuar juntas, ensinar a dialogar, a sorrir, a refletir e viver em paz.

Automóvel é necessário, mas felicidade e liberdade são imprescindíveis, soberanas e gratuitas.

Quando a gente olha para o mar, a impressão que se tem é de que somos muito pequenos diante das maravilhas, da força ou da fúria da natureza.

Quando olhamos para a flor, conhecemos a suave presença do belo e da bondade.

Quando nos expomos ao sol ou à chuva, nos consorciamos com obras vitais criadas por Deus.

Quando queremos a paz, procuramos amar, respeitar, comunicar, reconhecer, ser justo e leal.

Pedro Antônio Bernardi é Jornalista, economista e professor. Contato: pedro.professor@gmail.com

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