Filosofando
 

É duro fracassar, mas pior ainda é não persistir! - 20/06/2012
Rosanne Martins

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Algum dia você já quis mudar algum aspecto da sua personalidade ou mesmo conquistar alguma coisa, por exemplo, uma silhueta mais esbelta, mas outra parte de você além de insistir que era difícil, também apresentou provas da impossibilidade?

Justificativas como: “Ah, eu sempre fui assim!” Ou ainda: “Ah, não adianta, minha avó tinha esse problema, minha mãe também e eu acabei herdando. É genético!”.

E assim, em função da sua sorte ao nascer, você comprou a ideia de que teria genes responsáveis pela sua saúde, pelo que pensa, sente, pela maneira como se comporta ou ainda o grande clichê – genes para ganhar peso!

Hoje, no entanto, a crença de que não podemos mudar a própria biologia está sendo questionada por alguns cientistas. Bruce Lipton, antigo professor da Universidade de Wisconsin e biólogo especializado em citologia, afirma que a vida não é controlada pelos nossos genes, estes seriam, apenas, cópias capazes de serem alteradas em função da nossa percepção.

Que relevância teria essa afirmação? Aos sete anos de idade e depois de frequentar a escola durante três meses, Thomas A. Edison foi enviado de volta para casa com um bilhete da professora para sua mãe, dizendo que ele não tinha condições de aprender.

Provavelmente, esse foi o primeiro fracasso do menino que, anos depois, não somente inventou a lâmpada incandescente, após tentar 10.000 vezes, como também patenteou 1093 invenções, muitas das quais usamos até hoje.

Quando questionado a respeito das inúmeras tentativas e fracassos antes de chegar à lâmpada elétrica, Thomas respondeu: “Não fracassei. Apenas descobri 10.000 maneiras que não funcionavam”. Ora, talvez o importante legado deixado pelo maior inventor da história se resuma em duas palavras: percepção e persistência.

Obviamente que nem o garoto Thomas e nem sua família compraram as afirmações feitas pela escola, que diziam que o menino não podia aprender nada, e ele foi educado em casa pela mãe.

Napoleon Hill, que dedicou a vida ao estudo da personalidade das pessoas mais bem sucedidas no mundo, observou que a única qualidade encontrada em Henry Ford e Thomas A. Edison que ele não conseguiu encontrar em outros foi a persistência.

Agora, pare um minuto e pense um pouquinho a respeito de suas conquistas – pequenas e grandes – e você verá que a persistência associada à percepção de que era possível conquistar o que desejava desempenhou importante papel no sucesso alcançado.

Portanto, se você tiver que escolher apenas uma parte da sua personalidade que deseja mudar ou melhorar, minha sugestão é que coloque no topo da lista – persistência.

Associe a esta uma mudança de percepção e terá aí a combinação perfeita para nunca mais se sentir tentado a usar algum tipo de desculpa ou justificativa para não conquistar qualquer coisa que deseje!

Desculpas? Nunca mais!

Rosanne Martins é palestrante motivacional, escritora e terapeuta self-healing, formada em Química e Bióloga. O seu mais recente livro é "Por Que Sonhar Se Não Para Realizar?". Visite o Site da autora: www.rosannemartins.com.br.

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