Algum dia você já quis mudar algum aspecto da sua
personalidade ou mesmo conquistar alguma coisa, por exemplo, uma
silhueta mais esbelta, mas outra parte de você
além de insistir que era difícil,
também apresentou provas da impossibilidade?
Justificativas como: “Ah, eu sempre fui assim!” Ou
ainda: “Ah, não adianta, minha avó
tinha esse problema, minha mãe também e eu acabei
herdando. É genético!”.
E assim, em função da sua sorte ao nascer,
você comprou a ideia de que teria genes
responsáveis pela sua saúde, pelo que pensa,
sente, pela maneira como se comporta ou ainda o grande clichê
– genes para ganhar peso!
Hoje, no entanto, a crença de que não podemos
mudar a própria biologia está sendo questionada
por alguns cientistas. Bruce Lipton, antigo professor da Universidade
de Wisconsin e biólogo especializado em citologia, afirma
que a vida não é controlada pelos nossos genes,
estes seriam, apenas, cópias capazes de serem alteradas em
função da nossa percepção.
Que relevância teria essa afirmação?
Aos sete anos de idade e depois de frequentar a escola durante
três meses, Thomas A. Edison foi enviado de volta para casa
com um bilhete da professora para sua mãe, dizendo que ele
não tinha condições de aprender.
Provavelmente, esse foi o primeiro fracasso do menino que, anos depois,
não somente inventou a lâmpada incandescente,
após tentar 10.000 vezes, como também patenteou
1093 invenções, muitas das quais usamos
até hoje.
Quando questionado a respeito das inúmeras tentativas e
fracassos antes de chegar à lâmpada
elétrica, Thomas respondeu: “Não
fracassei. Apenas descobri 10.000 maneiras que não
funcionavam”. Ora, talvez o importante legado deixado pelo
maior inventor da história se resuma em duas palavras:
percepção e persistência.
Obviamente que nem o garoto Thomas e nem sua família
compraram as afirmações feitas pela
escola, que diziam que o menino não podia aprender
nada, e ele foi educado em casa pela mãe.
Napoleon Hill, que dedicou a vida ao estudo da personalidade das
pessoas mais bem sucedidas no mundo, observou que a única
qualidade encontrada em Henry Ford e Thomas A. Edison que ele
não conseguiu encontrar em outros foi a
persistência.
Agora, pare um minuto e pense um pouquinho a respeito de suas
conquistas – pequenas e grandes – e
você verá que a persistência associada
à percepção de que era
possível conquistar o que desejava desempenhou importante
papel no sucesso alcançado.
Portanto, se você tiver que escolher apenas
uma parte da sua personalidade que deseja mudar ou melhorar,
minha sugestão é que coloque no topo da
lista – persistência.
Associe a esta uma mudança de
percepção e terá aí a
combinação perfeita para nunca mais se sentir
tentado a usar algum tipo de desculpa ou justificativa para
não conquistar qualquer coisa que deseje!
Desculpas? Nunca mais!
Rosanne
Martins é
palestrante motivacional, escritora e terapeuta self-healing, formada
em Química e Bióloga. O seu mais recente livro
é "Por Que Sonhar Se Não Para Realizar?". Visite
o Site da autora: www.rosannemartins.com.br.