A família é a principal autora do bem e do mal. A
tendência é a sociedade piorar em razão
da absoluta maioria das famílias mal-constituídas
e planejadas não cumprirem sua missão.
A família precisa ser vacinada contra drogas,
insensibilidade, indiferença, mau humor e desrespeito.
Os pais que não acompanham os passos dos filhos e, cedo ou
tarde, pagam preço alto.
Conversa e prevenção são formas
eficazes de evitar males, como o consumo de drogas,
violência, criminalidade, doença da Aids e
abortos.
Há necessidade de revisão de atitudes,
comportamentos, maneiras de agir e de comunicar. Ninguém
educa, e muito menos é feliz sem amar, admirar, valorizar.
A família não corre risco de desaparecer da face
da terra, apesar de todas as ameaças que sofre por certos
programas televisivos.
Pais e filhos que exercitam e cultivam o diálogo, a
paciência, o perdão e o amor, estes
estão vacinados e sabem se prevenir.
É suficiente um dos quatro pilares ruir para a
família se fragmentar, fragilizar ou, até, se
dissolver. Às vezes, basta um membro do organismo adoecer
para a pessoa morrer.
Os erros mais comuns na família são as fraturas
da alma e da fé, o mau uso da inteligência, o
abandono da oração e da caridade.
Passou da hora de restaurar o caminho da união, da liberdade
e da comunicabilidade entre as pessoas que habitam no mesmo lar.
A comunicação se faz pela linguagem, sentimentos
e cordialidade.
É certo que, muitas vezes, nem é preciso de
palavras. Por si só o coração, o
olhar, o abraço e o beijo são suficientes para
comunicar.
Em contrapartida, quando há divisão, brigas,
mentiras e infidelidade, como se o homem e a mulher fossem duas
espécies, há perda de energias, pânico
e falta de ânimo para prosseguirem juntos.
Pais, professores, lideranças religiosas, meios de
comunicação, empregadores e empreendedores
precisam ser mais protetores da mocidade.
Por conta de embates e agressividade entre adultos, as
crianças vêm sofrendo problemas físicos
e psicológicos irreversíveis.
Até 12 ou mais anos, ninguém está
seguro de suas ações, está por assim
dizer no ar, não tem certeza de seus ideais, metas,
perspectivas futuras.
Importante, então, no final de cada jornada perguntar-se: O
que fiz de bom para meu filho? Perdoei? Fui paciente? Dialoguei?
Como é agradável se as respostas confirmassem que
a gente semeou e respirou paz, bem e amor.
Como é confortável quando tudo foi feito para
evitar fraturas.
Como é animador quando são usados todos
os esforços para solucionar problemas de rotina.
Como é estimulante quando o companheirismo enriquece,
unifica, protege e faz crescer cultural, material e espiritualmente.
Pedro
Antônio Bernardi
é Jornalista, economista e professor.
Contato: pedro.professor@gmail.com