Família e Escola: Parceiras no Processo Educacional da Criança - 11/06/2010
Jiane Martins Soares
A educação da criança assume um caráter global no sentido de que atribui a todas as instituições principalmente no que condiz a escola e a família parcelas essenciais na responsabilidade e de parceria na processo de formação infantil. A grande contradição se dá pelo fato de que no imaginário escolar e familiar, as expectativas em relação à educação não são cumpridas entre uma e outra, o que gera um diálogo árduo e não raras vezes, mutuamente sem retorno.
Mesmo assim tais instituições precisam assumir as responsabilidades que lhes cabe, no sentido de garantir que a aprendizagem aconteça numa educação voltada para o exercício ético da democracia e da cidadania. O presente artigo pretende investigar, junto à teoria, qual é o papel da família e escola no desempenho escolar das crianças. Portanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica buscando fundamentação teórica para a concretização do objetivo almejado.
No alcance dos resultados, constatou-se, entre outros aspectos, que cabe aos profissionais da educação, ou seja, aos professores darem o primeiro passo para que a parceria entre escola e família possa acontecer de forma efetiva. Para isto, deve-se considerar o planejamento das reuniões escolares a fim de que não sejam somente “informativas”, mas interativas e dinâmicas.
A escola se vê diante de vários problemas educacionais agregados à desordem, ao desrespeito a regras de conduta e à falta de limites com seus alunos que considera como responsabilidade da família, e esta nutre uma expectativa de que a escola forneça a criança alguns ensinamentos, muitas vezes equivocada.
É possível perceber nos estudos de Vasconcelos (1989) que cada vez mais os alunos vêm para a escola com menos limites trabalhados pela família. Muitos pais chegam mesmo a passar toda responsabilidade para a escola.
Mediante suas remotas experiências como estudantes e a desorganização da classe que os filhos relatam, os pais exigem da escola uma postura autoritária. É preciso ajudá-los a compreender que existe uma outra alternativa, que supera tanto o autoritarismo, quanto o espontaneísmo. Discutir e reconstruir esses contornos se mostra necessário à reflexão sobre situações, por vezes, problemáticas, principalmente no que tange ao conhecimento sobre o tipo de família que hoje a escola tem que lidar e como lidar.
Por outro lado, sabe-se que a família, por mais que tenha inúmeras responsabilidades educacionais sobre a criança, necessita de auxílio para efetivar este ensino com qualidade, como destaca Parolim (2007, p. 14): “sabemos que a família está precisando da parceria das escolas, que ela sozinha não dá conta da educação e socialização dos filhos”.
Como conseqüência disto, a educação fornecida nestas duas instituições, ao invés de se complementarem, concorrem entre si, conforme a mesma autora destaca: “os professores afirmam que as posturas familiares são adversas ás posturas que adotam na escola com os alunos, como agravante em termos das suas aprendizagens”.
Diante deste problema, questiona-se o que pode ser feito para que família e escola possam caminhar juntas no processo de ensino e aprendizagem do educando? Ao ponderar a necessidade de uma postura democrática participativa por parte da escola, acredita-se que a solução para tal embate seja atrair a família para a escola através de instrumentos comunicativos que realmente sejam efetivos, que não sirvam somente para “informar”, mas para coletivizar conhecimentos, onde ambas possam comparar, construir e reformular seus métodos de ensino conseguindo com isto, efetivar suas funções de educadores.
Diante desta situação, este artigo tem como objetivo principal investigar junto à teoria qual é o papel da família e escola no desempenho escolar das crianças. Como forma de atingir o objetivo almejado, o estudo estrutura-se primeiramente na família dos dias atuais, apresentando os tipos de famílias existentes na contemporaneidade, bem como suas responsabilidades educacionais na formação da criança.
Tais informações são primordiais para que se possa entender que cabe a família, independente de suas obrigações profissionais, algumas ações formativas voltadas, não somente para a construção de valores, mas de outras práticas essenciais para a formação da criança. Posteriormente, abordam-se as funções da escola no processo educacional da criança, bem como algumas propostas para que escola e família caminhem juntas, principalmente no que condiz ao preparo das reuniões escolares.
Jiane Martins Soares - Licenciatura Plena em Pedagogia com habilitação em docência de 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental e Administração Educacional pelo Instituto de Ensino Superior do Amapá - IESAP; Pós-graduação em Psicopedagogia Institucional pela Faculdade Meta de Macapá.
Não
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1 rony - Carnaubal
Onde eu encontro a referência bibliográfica completa do artigo?
27/10/2013 13:10:38
2 Aline Mendes - JF
Jiane,parabens pelo o artigo. Suas pesquisas estão sendo de grande valia para a minha monografia sobre leitura,biblioteca e familia.
09/08/2013 12:43:17
3 Jiane Brasil - Porto Belo SC
Obrigada aos leitores que gostaram de minha pesquisa. A produção deste artigo foi concluída em Março de 2010.
21/05/2013 21:11:00
4 Jusciane - Pirapora
Tambem gostaria de saber o ano de publicação do artigo. Parabens seu artigo é muito bom.
21/05/2013 14:00:16
5 jaqueline santos - teofilootoni
Muito bom esse artigo, a familia deve assumir o seu papel do saber educar para avida.
19/04/2013 13:06:21
6 jessica - foz do iguaçu
Excelente o artigo. Por favor, gostaria de saber o ano que foi publicado o artigo. Grata
04/11/2012 12:07:47
7 Anderson - Itabaiana
Muito bom o artigo só que eu queria saber o ano para poder pegar como referencia. Gostaria que me respondesse o mais rápido possível.
Obrigado
29/10/2012 17:01:19
8 ariele - teresina
gostei muito do artigo,só que gostaria de saber o ano para poder pegar como referencia,se poderem me responder agradeço desde já..obg ok
22/04/2012 01:18:02
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