Vícios da vida moderna - 05/02/2010
Contando um conto
Contar um conto é uma tarefa encantadora a todos os amantes de uma boa história. E engana-se quem pensa que gostar de uma boa história é coisa só para os mais “intelectualizados”.
Desde tempos remotos, em que não havia televisores, rádios, internets, as pessoas já sentiam prazer em saber de “causos” contados ao redor da fogueira num final de tarde.
O xis da questão para nós, professores e pais conscientes da importância do despertar para um mundo cheio de letras, é fazer com que este prazer natural seja despertado em nossos jovens alunos.
Uma maneira para isso é a apresentação de contos curtos, com desfechos surpreendentes e, até mesmo, conto com teor cômico.
Não há quem não goste de brincar com alguma situação e, através deste comportamento bem-conhecido por nós, poderemos apresentar para nossos alunos, contos sobre hábitos e vícios da vida de pessoas e, quem sabe, características de leve ou grave desvio do “politicamente correto”.
Há
contos, por exemplo, que falam sobre a infidelidade conjugal,
“jeitinho brasileiro”, chavões de muitas
personalidades, modo de andar de alguns, enfim, as possibilidades
são imensas.
O fato de rirmos de algum assunto sério pode ser uma via de
duas mãos, pois do mesmo modo que quebramos a
resistência do jovem aluno ante a materiais escrito podemos,
também, fazê-los perceber esta
característica de muitas pessoas: rir de
situações sérias, principalmente se
estas já se têm passado.
Para leitura ampliar a visão de mundo de nossos alunos é preciso, muitas vezes, a intervenção do professor, de forma a direcionar positivamente a maneira que eles têm, naturalmente, de interpretar o mundo.
Aliás, a interpretação do mundo de cada um de nós está intrinsecamente ligada às nossas vivências, como o lugar onde nascemos, a forma como fomos criados, as surpresas que a vida já nos deu e tantos outros aspectos que nos influenciam na nossa interpretação.
Por isso, todo professor precisa saber respeitar o aluno diante de materiais como os contos que retratam a vida de pessoas de uma forma geral, pois a conclusão que cada um chegará pode evidenciar conceitos enraizados nas mentes e corações de nossos alunos.
Uma sugestão para os professores trabalharem esses pontos são os contos da vida moderna, como os contos de Luís Fernando Veríssimo, por exemplo, mas certamente há muitos outros que você, professor, conhece e saberá dar os direcionamentos que julgar necessários.
Então, deixe o seu comentário, diga-nos quais contos que já trabalhou em sala de aula! Certamente a sua contribuição ajudará a muitos professores que por aqui passam buscando novas ideias e olhares ao exercício desta profissão tão fundamental para a construção de cidadãos conscientes de seu papel.
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