Sua vida, sua história - 25/01/2010
Responsabilidade pessoal
Somos o resultado das escolhas que fazemos, sejam ou não realizadas sabiamente.
É uma realidade inquestionável, nada do que fazemos, falamos, sentimos é jogado num vazio, que se perderá. O que fazemos hoje terá, certamente, respostas em algum momento no futuro.
Daí a necessidade de repensarmos sobre nossa responsabilidade no que diz respeito a nós mesmos.
Estamos mesmo plantando árvores que darão bons frutos ou estamos vivendo sem nos preocuparmos com o impacto que as nossas ações, palavras e sentimentos podem causar no outro e, hora menos hora, em nós mesmos?
Está na hora de nos assumirmos como protagonistas das nossas próprias histórias e considerarmos que cada dia que nasce é uma nova página do livro da nossa vida que se apresenta. O escritor desta história somos nós mesmos e podemos desempenhar vários papéis nesta dramatização, que se dá no decorrer do dia, sendo evidenciada por meio de expressões como a fala, a ação ou a reação e, até mesmo, na ausência destas, pois nas nossas vidas até o silêncio transmite mensagens.
Nós, pais e professores, conhecemos de muito perto a realidade de jovens vivendo como se o amanhã não fosse existir, sendo a nossa responsabilidade incentivá-los a se assumirem como protagonistas, ou seja, ativos e não mais passivos como ocorre com coadjuvantes e figurantes na representação de algo (peças, filmes, novelas, teatros) que é escrito por outra pessoa.
O que preocupa é que não são apenas os jovens que não se assumem como autores conscientes. Há pessoas que já viveram muitas experiências, mas mesmo assim não entenderam que a dor pode até ser inevitável, mas somos nós mesmos que damos os moldes em cada circunstância. Não é apenas dançar conforme pede a música, mas, muito mais do que isto, é se conscientizar de que música está sendo tocada, para não nos deixarmos levar pelos embalos de situações negativas e sem luz.
Tudo se dá pela perspectiva que lançamos sobre o que nos acontece. Muitos são aqueles que ao serem informados sobre algum problema, sentem-se como vítimas sem ter o que fazer. Outros há que ao serem informados de problemas afins buscam, imediatamente, a melhor forma de contorná-los, de maneira que a força natural de todo ser humano é somada à experiência de cada dia de alguém que, se não vencer, ao menos luta até o final, não descansando até o esgotar de todas as possíveis chances de vitória.
São de pessoas assim que o mundo precisa para ser melhor. Pessoas convictas de que o bem é sempre a melhor escolha e que sem ele não se pode ser feliz.
E por falar em felicidade, concluo que ela será a resposta para as escolhas feitas no hoje, no agora, no que ainda pode ser feito para vivermos em harmonia e paz.
1 José Luis Finguer - Jaraguá do SulSC
O comentário proferido pela colega Verônica Marcílio, tem em partes a sua verdade. Embora muitos pais realmente não cumpram seus papéis, existem outros que nem sequer vivem suas vidas em detrimento à vida de seus filhos. Muitos filhos tem um comportamento enquanto vivem sob o pátrio poder, e este comportamento muda assim que fazem seus primeiros contatos com a sociedade, seja através dos amigos da escola, ou ainda dentro de casa, pelo acesso ao mundo virtual. Realmente, nós pais como eu sentímonos muitas vezes culpados. Destarte, com o aumento aos índices de acesso à educação que atinge uma parcela cada vez maior da sociedade, pode ser à luz da qualificação citada pela colega para ser pai. A educação somada aos bons princípios passados pela família, formam a base do caráter do cidadão e terão papel fundamental no vida desses jovens.
21/03/2010 22:40:59
2 Iara Abreu Cardoso Xavier - Bom Jesus da LapaBA
Sintome lisonjeada em deparar c um artigo de tanta importância p o nosso crescimento moral, especificamente, no que diz respeito ao perfil de jovem que temos na sociedae atual.Aroveito a oportnidade, para solicitar outros artigos e textos que possam contribuir nasmnhs aulas de redaçãodo 8ª e 9º ano. Atenciosamente,
27/01/2010 18:04:36
3 Verônica Marcilio - Sinop / MT
Como foi mencionado por Cássia, os jovens são imediatistas, o que eu concordo plenamente, mas o que mais me preocupa é que além da condição natural dos jovens de serem ansiosos, imediatistas, ainda devemos levar em consideração o fato de que os pais não ensinam mais, os pais esqueceram totalmente o importante papel de educadores, porque seria deles o papel de mostrar as crianças e principalmente aos adolescentes que seus atos tem sim conseqüências, e deles a função de punir e educar, mostrar as conseqüências. E quando isso não acontece, as conseqüências recaem em nós cidadãos é o que estamos assistindo e presenciando todos os dias nos noticiários e no nosso cotidiano, adolescentes que dirigem bêbados, se matam, matam os outros, se drogam, e ainda existe uma conseqüência maior, os que conseguem sobreviver a uma juventude desregrada e sem limites, se tornam adultos irresponsáveis e egocêntricos e cujas conseqüências de atos irresponsáveis serão ainda maiores, porque desses adultos saíram mais crianças sem pais de verdade... Essa é minha preocupação... O que me faz pensar que para qualquer emprego ou cargo na sociedade é preciso uma qualificação mínima, mas qual é a qualificação exigida para ser Pai ou Mãe? ...
25/01/2010 21:40:00
4 Cássia Ravena - CantagaloRJ
O texto nos leva a uma reflexão sobre a vida e nós educadores a pensarmos sobre a nossa responsabilidade,como foi dito no texto, em incentivarmos os jovens a se assumirem como protagonistas. A maioria dos jovens é imediatista, isto é, eles só pensam no hoje, como se não existisse o amanhã, daí o fato de quererem viver intensamente e, muitas vezes,inconsequentemente. Cabe a nós, educadores, mostrarmos a eles que na vida colheremos amanhã o que plantamos hoje, ou seja, como foi mencionado no texto, colheremos bons frutos se prepararmos a terra e cuidarmos para depois termos a colheita do tipo de fruto, resultado do plantio. Parabéns pelo texto Érika! Tudo o que você disse é realmente verdade, em relação a muitos jovens que acompanhamos o desenvolvimento e amadurecimento ao longo do processo educativo e também em relação a muitos adultos, como você colocou. É muito importante que todas as pessoas façam essa reflexão, principalmente os educadores. Todas as pessoas deveriam ler o texto. Cássia Ravena CantagaloRJ
25/01/2010 13:26:52
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