Planeta Educação

A Semana - Opiniões

Erika de Souza Bueno Coordenadora Educacional da empresa Planeta Educação; Professora e consultora de Língua Portuguesa pela Universidade Metodista de São Paulo; Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família; Editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br). E-mail: erika.bueno@fk1.com.br

Sua vida, sua história
Responsabilidade pessoal

Somos o resultado das escolhas que fazemos, sejam ou não realizadas sabiamente.

É uma realidade inquestionável, nada do que fazemos, falamos, sentimos é jogado num vazio, que se perderá. O que fazemos hoje terá, certamente, respostas em algum momento no futuro.

Daí a necessidade de repensarmos sobre nossa responsabilidade no que diz respeito a nós mesmos.

Estamos mesmo plantando árvores que darão bons frutos ou estamos vivendo sem nos preocuparmos com o impacto que as nossas ações, palavras e sentimentos podem causar no outro e, hora menos hora, em nós mesmos?

Está na hora de nos assumirmos como protagonistas das nossas próprias histórias e considerarmos que cada dia que nasce é uma nova página do livro da nossa vida que se apresenta. O escritor desta história somos nós mesmos e podemos desempenhar vários papéis nesta dramatização, que se dá no decorrer do dia, sendo evidenciada por meio de expressões como a fala, a ação ou a reação e, até mesmo, na ausência destas, pois nas nossas vidas até o silêncio transmite mensagens.

Nós, pais e professores, conhecemos de muito perto a realidade de jovens vivendo como se o amanhã não fosse existir, sendo a nossa responsabilidade incentivá-los a se assumirem como protagonistas, ou seja, ativos e não mais passivos como ocorre com coadjuvantes e figurantes na representação de algo (peças, filmes, novelas, teatros) que é escrito por outra pessoa.

O que preocupa é que não são apenas os jovens que não se assumem como autores conscientes. Há pessoas que já viveram muitas experiências, mas mesmo assim não entenderam que a dor pode até ser inevitável, mas somos nós mesmos que damos os moldes em cada circunstância. Não é apenas dançar conforme pede a música, mas, muito mais do que isto, é se conscientizar de que música está sendo tocada, para não nos deixarmos levar pelos embalos de situações negativas e sem luz.

Tudo se dá pela perspectiva que lançamos sobre o que nos acontece. Muitos são aqueles que ao serem informados sobre algum problema, sentem-se como vítimas sem ter o que fazer. Outros há que ao serem informados de problemas afins buscam, imediatamente, a melhor forma de contorná-los, de maneira que a força natural de todo ser humano é somada à experiência de cada dia de alguém que, se não vencer, ao menos luta até o final, não descansando até o esgotar de todas as possíveis chances de vitória.

São de pessoas assim que o mundo precisa para ser melhor. Pessoas convictas de que o bem é sempre a melhor escolha e que sem ele não se pode ser feliz.

E por falar em felicidade, concluo que ela será a resposta para as escolhas feitas no hoje, no agora, no que ainda pode ser feito para vivermos em harmonia e paz.

Avaliação deste Artigo: 3 estrelas