Aprender com as Diferenças
 

Fatos, desafios e realizações - 23/11/2009
Liliane Garcez e Marta Gil

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O desafio inicial deste texto é falar sobre o Brasil, de forma resumida e abrangente, pois a nossa diversidade, presente em todos os campos e esferas – ambiental, cultural, educacional, social e outros, desenha quadros regionais com características bastante diferenciadas.

Os dados abaixo contribuem para delinear a realidade brasileira em rápidas pinceladas:

- O Brasil – oficialmente República Federativa do Brasil – é uma república federativa presidencialista, localizada na América do Sul, formada pela união de 26 estados, divididos em 5.564 municípios incluindo o Distrito Federal, capital nacional.

- Área de 8.514.876,599 km², equivalente a 47% do território sul-americano.

- População estimada: 191.939.434 de pessoas, sendo a 5 a. nação mais populosa do mundo: 31,8% têm de 0 a 15 anos, 28,5% têm de 15 a 29 anos.

- A população, distribuída entre as Regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul, tem hábitos e culturas diferenciadas, assim como as respectivas paisagens naturais e clima.

- Possui entre 15 e 20% de toda biodiversidade mundial.

- 9a. maior economia do planeta e maior economia latino-americana.

- De colonização portuguesa, o Brasil é o único país de língua portuguesa no continente americano.

- A sociedade brasileira é multirracial, sendo formada por descendentes de europeus, indígenas, africanos e asiáticos.

- 39o lugar entre os países com melhor qualidade de vida do planeta.

- Tem 27 milhões de pessoas com deficiência, equivalente a 14,5% da população total (Censo Demográfico 2000 do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Realidade educacional

No Brasil, a Educação Especial tem como perspectiva a Educação Inclusiva; por isso ela é parte intrínseca do panorama educacional como um todo. Neste texto, faremos inicialmente uma breve caracterização geral da Educação nacional para, em seguida, focalizar a Educação Especial.

Segundo o que determina a Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), a Educação é gerida e organizada separadamente pelos respectivos municípios, estados e federação. Cada um deles é responsável pela manutenção e gestão de fundos, bem como pelos mecanismos e fontes de recursos financeiros.

O Estado tem obrigação de garantir a universalidade no Ensino Fundamental.

Para continuar lendo este artigo, acesse-o na íntegra aqui:
(clique aqui para ver o arquivo completo em PDF)

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4 COMENTÁRIOS

1 Arimar Martins Campos - SantosSP
Marta e Liliane. Realmente é um artigo que nos leva a refletir sobre os avanços da Educação Inclusiva,visualizando de forma didática os marcos referenciais.É ainda um excelente subsídio para educadores, professores, pais, enfim, toda sociedade.Fico feliz por estar desde 1998 no Fórum de Ed. Especial e após 2001 no FoPEI .Parabéns pelo artigo seria pouco.É muito, muito mais o que vocês,grandes lutadoras significam para mim e para todo o Brasil. Abraços.
18/02/2010 22:50:02


2 Eloisa Menezes Pereira - Porto Alegre
Engrandecendo sua história Este é o projeto que implantei na quinta série, com 28 alunos não repetentes. Observei que havia alunos com problemas familiares acentuados, outros mais triviais. Essas dificuldades de aceitação geravam indisciplinadecidi investir no emocional tendo como recurso o texto escrito,onde a expressão seria manifestada através dos significados das palavras. Inicialmente comecei a falar sobre minha História de vida....aos poucos foram introduzindo fatos de suas vivências. Ficavam admirados quando relatava dificuldades, dúvidas, incertezas no decorrer de minha vida. Assim, fui criando confiança, e nosso relacionamento ficou saudável e linear. Os alunos foram contando suas histórias de vida, trocaram experiências,observaram dados semelhantes e conseguiram registrar alguns momentos ou com desenhos ou com relatórios escritos. Muitos solicitaram que fossem apresentados aos colegas para que comparassem com seus textos. Houve muitas sugestões, críticas e “conselhos”. Solicitei que reformulassem os textos,porém teriam que inverter o conteúdo:teriam que modificar onde houvesse situações desconfortáveis,incômodas.Teriam que escrever os antônimos dos significados,desenhálos e sugerir outras alternativas para que as situações fossem transformadas. Com dificuldade, discussão, rejeição, eles tentaram atender o pedido.Foi uma atividade difícil,pois mexeu com o emocional e o psicológico. Após três aulas, conseguiram reverter as histórias. Com leituras, correção ortográfica, consultas ao dicionário os textos puderam ser reescritos e coletados para formar a primeira coletânea de contos da Escola.
04/02/2010 16:12:03


3 Dora Alice de Carvalho Melo - São Paulo
Puxa! fiquei hiper feliz a encontrar um artigo com tudo que necessitava para terminar a pesquisa na qual se tratava do mesmo assunto. Dizer PARABÉNS, é pouco por tanta qualidade e dedicação. Que DEUS, continue a abençoar esta pessoa, em sua sabedoria, poís só assim, abrirá espaço para um conhecimento maior.Muito, muito prazer mesmo...e muita felicidade.
31/01/2010 17:15:47


4 Edinice Ferreira Leal - Ilhéus BA
Gostei muito deste artigo, pois tras comentários muito interessante sobre a inclusão de alunos especiais nas redes regulares de ensino. Também é um assunto que me interessa muito, pois estou escrevendo a minha monografia sobre inclusão de alunos especiais nas redes regulares, e ele só veio acrescentar subsídios para a minha pesquisa bibliográfica.Parabéns para o autor do artigo.Edinice F.Leal
30/12/2009 17:55:29


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