Os responsáveis por nossa educação durante o nosso crescimento sempre nos orientam que não devemos falar com estranhos.

Crescemos com lembranças das inúmeras vezes que ouvimos nossos pais nos advertindo sobre isso.

Contudo, as portas de nossas casas já não são sinônimas de segurança para nossos filhos.

Isto porque com o advento da tecnologia e da internet em nossos lares, nossos crianças e jovens estão, cada vez mais, conversando com o desconhecido através de canais de comunicação eletrônica/digital, tais como: Messenger, Orkut, E-mails e outros.

Muitos destes “filhos” são nossos alunos e, nós como professores conscientes de nossa função junto à família, temos de orientá-los de modo a não o vermos vitimados por tantos perigos que rondam o “desconhecido”, que pode se tornar conhecido por nós numa situação desagradável ou desfavorável.

Para impedir que nossos jovens alunos se iludam com a amizade perfeita que se pode ter com alguém da internet, a melhor opção é conscientizá-los deste perigo, pois a primeira providência para vencer um inimigo é conhecê-lo, saber que ele existe, não ser iludido por ele.

Estabeleça momentos de reflexão com seus alunos sobre a mentira e o engano de algumas pessoas que usam a tecnologia para praticar o mal, o erro.

Apresente reportagens que falam sobre pessoas que foram iludidas por confiarem no perfil de alguém no Orkut e afins, por exemplo.

Questione seus alunos sobre como se pode ter certeza se as pessoas que se apresentam em redes sociais de comunicação são verdadeiras.

Fale que muitas pessoas colocam fotos de pessoas que não existem ou de algum parente no lugar que deveria ter a foto dela, alimentando as mais vis intenções.

Explique que mesmo quando se tem a possibilidade de ver a pessoa através de webcams, a intenção daquela pessoa é desconhecida por nós, pois muitos dizem ser o que, na verdade, não são.