Aumentar o conhecimento acerca da imensidão de palavras que há em nossa amada língua portuguesa pode se tornar muito mais divertido do que supostamente poderíamos imaginar.

Aliás, usar o bom-humor na sala de aula é uma excelente estratégia para estreitar o relacionamento aluno-professor, o que sempre será uma ótima arma contra a evasão escolar, a imersão de jovens no submundo e tantas outras consequências possíveis de ocorrerem quando um aluno não sente a escola fazer parte de seu mundo.

O aumento do vocabulário é de grande importância para todos nós, pois nos permitem estabelecer comunicação com várias classes de pessoas e de forma efetiva.

A comunicação é usada para muitas finalidades. No caso, há publicitários que procuram usar expressões mais populares, de modo a persuadir o maior número possível de pessoas a adquirirem algum produto ou serviço, assim como há candidatos a cargos públicos que utilizam vocábulos pomposos intencionando causar impacto positivo a eleitores desavisados.

A escola precisa apontar essas e outras artimanhas aos alunos, de forma a prepará-los para adotarem uma postura crítica diante de métodos pensados para persuadirem pessoas a objetivos variados, sendo que alguns deles, nem sempre são benéficos.

Para auxiliar professores na tarefa de ampliação vocabular de seu alunado, sem tornar a aula desgastante, abaixo há uma série de ditados populares falados com vocábulos bem interessantes (autoria desconhecida):

1 - Prosopopeia flácida para acalentar bovinos (Conversa mole pra boi dormir).

2 - Colóquio sonolento para bovino repousar (História pra boi dormir).

3 - Romper a face (Quebrar a cara).

4- Creditar o primata (Pagar o mico).

5 - Inflar o volume da bolsa escrotal (Encher o saco).

6 - Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento (Chutar o pau da barraca).

7 - Deglutir o batráquio (Engolir o sapo).

8 - Derrubar com intenções mortais (Cair matando).

9 - Aplicar a contravenção do Dr. João, deficiente físico de um dos membros superiores (Dar uma de João sem braço).

10 - Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira (Nem a pau).

11 - Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais (Nem que a vaca tussa).

12 - Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente (Chutar o balde).

13 -Retirar o filhote de equino da perturbação pluviométrica (Tirar o cavalinho da chuva).

14 - A bucéfalo de oferendas não perquiris formação ortodôntica! (A cavalo dado não se olham os dentes).