Como abordado na postagem anterior, falaremos desta vez de mais prefixos que rondam as nossas mentes com várias dúvidas no momento de empregá-los em alguma produção de ordem escrita.

O emprego ou não do hífen em palavras compostas sempre causaram dúvidas em muitas pessoas que intencionam construir alguma manifestação gráfica, seja uma produção de um Ofício, memorando, artigo, redação, carta, e-mail, entre tantas outras formas de manifestação escrita.

Contudo, artigos postados aqui em “Assaltaram a gramática” intencionam amenizar no máximo possível os diversos questionamentos que surgem na língua escrita, que é, por sua vez, a Representação gráfica da oralidade, que tenta preservar esta valiosa herança que nos foi deixada.

Passaremos, então, a abordar os prefixos carbo, zoo, sub, ad e ab:

• Com os prefixos carbo e zoo, é necessário fazer uma análise da seguinte maneira: se uma possível junção de duas palavras não comprometer o som da vogal do primeiro elemento e a palavra seguinte começar por “h”, as duas formas serão aceitas.

Exemplos: Carboidrato e carbo-hidrato, zooematita e zoo-hematita (óxido “combinação de algo com oxigênio” natural do ferro).

Sendo assim, nos demais casos de vogais ou consoantes, nada ainda é falado sobre estes prefixos, portanto, eles se aglutinam a todas as demais letras, como é o caso da palavra “carboferrita” (minério de ferro que se encontra na região de Essen), em que o prefixo carbo se aglutina à palavra “ferrita”.

• Já com os prefixos sub, ad e ab deveremos notar se o 1º elemento termina por “b” e “d” e o segundo começar por “h” ou “r” , se assim for estes prefixos sempre terão hífen.

Exemplos: Sub-humano, ad-renal (que está sobre o rim ou ao lado dele), sub-reitor, ab-rogar (tornar inexistente alguma obrigação), ab-rupto ou abrupto (repentino).

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u489796.shtml