“Bate
coração! As metades da laranja, dois amantes,
dois irmãos. Duas forças que se atraem, sonho
lindo de viver. Estou morrendo, de vontade de
você!...”(Composição:
Peninha/Fonte: http://letras.terra.com.br/pitty/45819/)
Na linguagem coloquial, esta que normalmente utilizamos para nos
comunicar oralmente, dificilmente exige-se que as palavras sejam
regidas pelas concordâncias gramaticais.
Contudo, é interessante notarmos que o emprego correto de
algumas palavras é fundamental para uma
comunicação mais eficiente e sem dupla
interpretação.
É comum o equívoco no emprego das palavras meio e
meia. Ora, mas apercebamos que não é
tão difícil assim, principalmente depois das
dicas expostas a seguir.
A palavra meio pode significar métodos que um
indivíduo utiliza para chegar a algum ponto, em alguns casos
significa “um pouco”, ainda pode referir-se a um
determinado ponto situado em alguma coisa, e até mesmo pode
significar metade.
O meio que utilizei para chegar até Fábio
Júnior fora considerado por muitos uma verdadeira loucura.
Mas acredito que os meios justificam os fins.
Mãe, quando o ponteiro maior está no meio do
relógio significa que estamos na metade do dia?
Já a palavra meia se não significar a
peça do vestuário usado nos pés,
significará apenas metade.
Ela: Estou meia cansada hoje.
Ele: Da cintura para baixo ou da cintura para cima?
Por isso, é necessário entendermos que o uso da
palavra meia só terá cabimento se usada como
metade de alguma coisa e sempre concordará com o substantivo
que se referir.
É com base nisso que dizemos sempre meio dia e meia ou meia
noite e meia, pois o primeiro “meio” concorda com a
palavra dia ou nome que se faz acompanhar e a palavra
“meia” refere-se a metade de uma hora que
é sempre feminino.