Planeta Educação
NOTÍCIA
Prefeituras brasileiras recebem publicação sobre avaliação de programas voltados às crianças até seis anos - 04/12/2014 17:33:14

A iniciativa da Fundação Maria Cecília Vidigal (FMCSV) e parceiros quer alertar gestores públicos sobre a necessidade de se estabelecer critérios de avalição bem como ter um olhar crítico em relação à qualidade dos programas

A partir de 1º dezembro, os gestores das áreas de Saúde, Educação e Assistência Social dos 5.570 municípios espalhados pelos 27 estados brasileiros receberão o estudo “Diálogos sobre avaliação na Primeira Infância”, um estudo desenvolvido pela Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, em parceria com Fundação Itaú Social, Fundação Lemann, Instituto ABCD, Instituto C&A e Instituto Dynamo.

O material foi elaborado a partir de extensa pesquisa documental e das observações de 22 especialistas vindos da academia, do poder público e do movimento social organizado, além de profissionais que lidam no dia a dia com avaliação em cidades, estados e no âmbito federal, a respeito dos instrumentos utilizados para avaliar programas voltados para crianças.

“O objetivo da ação é apresentar aos gestores públicos municipais, especialmente das áreas de Saúde, Educação e Assistência Social, pontos de vistas qualificados para que possam refletir sobre a institucionalização da avaliação de políticas voltadas à Primeira Infância, de maneira a contribuir para tomada de decisão sobre práticas e processos avaliativos mais adequados à realidade e aos objetivos do município”, explica Eduardo Marino, gerente da área de Avaliação e Pesquisa da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal.

O estudo “Diálogos” buscou não só discutir a importância de avaliar os sistemas e programas, mas também as metodologias aplicadas no Brasil, e quais resultados vêm trazendo nas iniciativas aqui executadas.

Entre as principais constatações a cerca dos diversos modelos de avaliação utilizados no Brasil é que um instrumento só não é capaz de captar todas as variáveis das necessidades do processo educativo. “A criança deve estar no centro do processo e os modelos de avaliação não devem ser orientadores dos currículos escolares”, afirma Eduardo Marino.

Fonte: Fundação Maria Cecília Souto Vidigal


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