Como os professores estão usando os recursos tecnológicos em sala de aula? Dentre as abordagens pedagógicas que fazem uso da internet, quais são as mais inspiradoras? E como está sendo o aproveitamento dos alunos? São estas questões que o levantamento realizado pelo QMágico, chamado Tendências da Vida Virtual na Educação (TVVE), está se propondo a responder.
“Estamos coletando dados de adoção e uso de novas tecnologias em parceria com entidades públicas e privadas em todo país. Muitas escolas estão usando o relatório para evidenciar as práticas que funcionam melhor em suas instituições, pois oferecemos uma devolutiva para cada escola sobre sua vida virtual”, explica Thiago Feijão, criador do QMágico.
A plataforma possui uma ferramenta de diagnóstico de aprendizagem e, através dela, foi identificado que os professores possuem um repertório bastante vasto de abordagens usadas em salas de aula fazendo uso de ferramentas tecnológicas. O desafio que a equipe assumiu é reunir essas práticas e difundi-las, para que outros professores se inspirem e assim possam aplicá-las dentro e fora das escolas. “Revelar essas tendências para a sociedade favorece a construção de propostas que podem ajudar professores e alunos a usar sua vida virtual em prol dos objetivos de aprendizagem”, analisa o empresário.
Nesta primeira etapa do relatório, apenas escolas convidadas podem participar, mas o site convida instituições interessadas a preencherem uma ficha para futuros contatos. No total, 800 escolas vão participar da iniciativa – 600 públicas e 200 particulares. Cada instituição selecionada escolhe três professores que vão usar uma ferramenta de diagnóstico gratuitamente por três meses, que registrará as sequências didáticas e objetos recomendados pelo professor e o uso dos alunos destes objetos.
Depois desse período de coleta de dados, a escola vai receber um relatório privado com os indicadores propostos no estudo – o que os professores estão usando, como se dá o uso, resposta dos alunos por segmento, faixa etária, disciplina entre outros. Assim, poderão analisar as tendências mais presentes na instituição e relacioná-las à média das outras instituições.
Segundo Feijão, as conclusões desta primeira fase vão estar disponíveis no segundo semestre de 2014. “Esperamos com isso colaborar com a elaboração de políticas públicas e de estratégias que favoreçam a adoção de inovação pelas instituições educacionais”.
Fonte:
Porvir
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