Os axiomas que vêm a seguir podem ser curtos, mas se você está construindo (ou comprando) uma plataforma de aprendizado, vão aqui 10 dicas que podem ajudar nesse planejamento:
A maior parte das redes e dos sistemas de ensino opta por fazer um mix de conteúdos gratuitos e pagos. A preferência é por materiais que dividam o conteúdo em módulos e unidades, em vez de cursos inteiros. O uso de tipos deferentes de materiais também permite a diversificação de estratégias de aprendizado, como a adoção da sala de aula invertida, do ensino híbrido ou de práticas on-line.
As avaliações têm incorporado experiências de aprendizagem, em vez de ser uma tarefa única e descontextualizada. Plataformas (e diários de classe) devem coletar e integrar dados vindos de resultados de games, de plataformas adaptativas e de projetos realizados pelos alunos “na vida real”.
A personalização é uma tendência. Professores vão querer saber como a plataforma vai ajudá-los a customizar o aprendizado para grupos e para alunos individualmente.
Notas mais altas e taxas de conclusão maiores acabam trazendo mais engajamento e persistência por parte dos alunos e, consequentemente, aumentam seu interesse e dedicação ao que estão estudando. O aprendizado aprofundado requer boas perguntas, uma cultura de revisão (e a plataforma deverá ter funcionalidades que suportem isso), apresentações públicas e um bom portfólio.
A complexidade de múltiplos fornecedores de conteúdo, sistemas acadêmicos e estratégias pedagógicas é uma oportunidade, mas também uma dificuldade. Professores querem ferramentas que reduzem a complexidade de seus trabalhos. A próxima geração de plataformas precisará de cadastros únicos, estratégias de agrupamento simples e suportes técnicos feitos com agendamento.
Há cada vez mais opções de conteúdos sequenciais gratuitos. Mas um material mais inteligente não é tão fácil de encontrar e apresenta importantes diferenciais. Ele é envolvente, oferece várias formas de avaliar as turmas e contribui para o desenvolvimento individual do aluno.
Não confie cegamente nas ferramentas mais populares usadas por outros sistemas de ensino. Experimente opções de aplicativos que possam ajudar seus professores. Versões freemium [aquelas com versões gratuitas simples e versões pagas com funcionalidades a mais] vão se popularizar em 2014.
Como escolas têm adotado práticas e políticas de aprendizado baseado em competências apenas lentamente, as plataformas deverão apoiar o desenvolvimento desse tipo de abordagem. Escolas e redes de ensino normalmente usarão tanto programas que se baseiam no aprendizado em grupo quanto no de competências. As plataformas terão de dar suporte para os dois métodos.
Os gestores públicos muitas vezes precisam de ajuda para pensar com unir o currílo e as atividades on-line. Eles poderiam usar a metodologia para descobrir novas formas de fazer essa mistura e também enriquecer suas estratégias de uso, funcionalidade e até de implementação da plataforma.
As escolas devem adotar ou criar redes em torno de suas plataformas, mas só as mais talentosas, corajosas e com recursos suficientes devem tentar construir uma plataforma (ver Networks, Platforms, & Procurement). A velha crença de que era preciso comprar ou construir do zero novas plataformas está sendo transformada por todas as APIs [uma interface que roda por trás dos aplicativos] abertas disponíveis no mercado. Os desenvolvedores podem pegar módulos abertos de APIs emprestados de plataformas como Learning Registry, EdFi, inBloom, e ActivateInstruction.
Fonte:
Porvir/GettingSmart
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