Uma pesquisa divulgada nesta semana pela Universidade de Warwick, Inglaterra, e pela Universidade de Duke, Estados Unidos, afirma que o bullying na infância pode deixar traumas nas vítimas durante vários anos. O estudo foi feito com mais de 1400 pessoas entre 9 e 26 anos que moram em ambos os países.
O impacto do bullying foi analisado em três grupos diferentes de pessoas: aquelas que sofreram bullying, as que praticaram o ato e a que estiveram em ambas as posições. A pesquisa sugere que os maiores danos ocorrem nas pessoas que sofreram e também praticaram o ato.
As consequências são várias, entre elas: obesidade, depressão, distúrbios psicológicos, dificuldade em conseguir emprego, falta de amigos e criação do hábito de fumar.
De acordo com o estudo, as pessoas que sofreram bullying na infância e não praticaram o ato contra outra pessoa estiveram mais propícias a desenvolver doenças mentais e se tornarem pobres, muitas vezes por desinteresse no trabalho.
Já os praticantes de bullying mostraram um comportamento diferente dos demais. Estes indivíduos estavam mais propensos a se envolverem em coisas ilegais, arrumarem brigas e inventarem mentiras com frequência.
Ao contrário das pessoas que sofreram bullying, os agressores são saudáveis e costumam ter um bom convívio social. Estes indivíduos também têm mais chances de se tornarem pessoas ricas e de sucesso.
O estudo analisou não só o bullying psicológico como também a agressão física. Foram levados em conta fatores como dificuldades de família, a estabilidade da família e disfunção.
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