Um estudo feito pela professora mexicana María Esmeralda Correa Cortez, responsável pela Cátedra Unesco de Juventude no país, revela que o cyberbullying (perseguição entre jovens na internet) está cada vez maior, superando muitas vezes os casos de bullying no espaço físico da escola.
Para chegar a esta conclusão, a professora revisou as publicações de 30 estudantes nas redes sociais em um período de seis meses, além de entrevistá-los através de chats na internet.
María Cortez afirma que o problema muitas vezes nasce na escola, porém tende a aumentar nas redes sociais, onde as consequências são maiores, já que as provocações podem ser vistas por um número grande de internautas.
A professora destacou também que as agressões em pessoas do sexo feminino são voltadas à aparência física do indivíduo. Já nos homens as agressões se concentram muitas vezes em expor a dificuldade do aluno no aprendizado.
Segundo a coordenadora da Cátedra, os pais devem verificar o que seus filhos publicam e acessam na internet, no entanto muitas vezes isto não é possível já que muitos dos pais têm dificuldade em utilizar um computador ou não estão em casa para fiscalizar o comportamento do filho.
“Alguns adolescentes com cerca de 15 anos ficam conectados na internet até três ou quatro horas da manhã. Alguns pais não têm o costume de consultar o Facebook para saber quem são os amigos de seus filhos”, destaca. María afirmou também que a escola deve contribuir com este processo.
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