NOTÍCIA
Universidades norte-americanas vêm ao Brasil discutir programa - 05/09/2012 09:36:36
O
ministro da Educação, Aloizio Mercadante, recebeu
nesta sexta-feira, 31, comitiva composta por representantes de 66
universidades norte-americanas, que estão no Brasil para
participar da feira Education USA, que vai ser realizada em
São Paulo na próxima semana. Liderada pelo
vice-ministro de comércio dos Estados Unidos, Francisco
Sánchez, e acompanhada pelo embaixador daquele
país no Brasil, Thomas Shannon, a
delegação conversou com o ministro sobre o
programa Ciência sem Fronteiras, que deverá enviar
101 mil bolsistas para universidades norte-americanas em quatro anos.
Com forte tradição universitária e
destaque em ciência, tecnologia e
inovação, os Estados Unidos são uma
das principais opções dos estudantes brasileiros
que buscam bolsas de estudos no exterior pelo Ciência sem
Fronteiras. “Os Estados Unidos são
líderes no que diz respeito à
educação de qualidade, principalmente nas
áreas prioritárias do Ciência sem
Fronteiras, como as engenharias, tecnologias e ciência da
computação”, afirmou o ministro.
De acordo com Mercadante, a falta de domínio da
língua inglesa é um obstáculo para
muitos jovens que pretendem estudar fora do país. Para
ultrapassar a barreira da língua, o Ministério da
Educação vai aplicar cerca de 150 mil exames de
proficiência em inglês para estudantes que podem
pleitear as bolsas do programa. “A partir desse exame, vamos
identificar os alunos que estão próximos de obter
a aprovação e vamos dar prioridade a esses
alunos, montando uma estrutura de oferta de cursos de inglês
nas universidades federais”, disse. A iniciativa
beneficiará entre sete e dez mil estudantes ainda neste
segundo semestre.
O ministro reafirmou o interesse do Brasil de apoiar o programa
educacional dos Estados Unidos, que vai enviar à
América Latina e Caribe 100 mil estudantes norte-americanos
nos próximos 10 anos e com isso intensificar o
intercâmbio educacional e científico entre os dois
países. “Esses estudantes poderiam contribuir com
o grande esforço que estamos fazendo para melhorar a
proficiência dos nossos estudantes”, afirmou.
Impacto — Para Francisco Sánchez, o
Ciência sem Fronteiras apresenta uma visão clara
dos objetivos do governo brasileiro em relação ao
futuro da sociedade do conhecimento do país. “Os
Estados Unidos recebem, atualmente, 9 mil estudantes brasileiros, e
esse número ainda é pequeno”, disse.
Segundo ele, além do impacto imediato, o
intercâmbio facilita a formação de
jovens em boas universidades e, a longo prazo, estabelece
vínculos, o que permite um conhecimento mais profundo entre
os dois países.
O Ciência sem Fronteiras promove a
consolidação, expansão e
internacionalização da ciência e
tecnologia, da inovação e da competitividade
brasileiras, por meio do intercâmbio e da mobilidade
internacionais de estudantes, professores e pesquisadores. A oferta de
bolsas prevê as modalidades
graduação-sanduíche,
educação profissional e tecnológica e
pós-graduação —
doutorado-sanduíche, doutorado pleno e
pós-doutorado.
O programa estabelece a oferta de bolsas para estudantes de
graduação e
pós-graduação, que poderão
fazer estágio no exterior para manter contato com sistemas
educacionais competitivos em relação à
tecnologia e inovação. Além disso,
tenta atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar, por tempo
determinado, no Brasil.
Assessoria de Comunicação Social
Fonte:
MEC
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18054).