NOTÍCIA
IDEB 2011: Ministro atribui evolução à ampliação dos investimentos - 16/08/2012 08:37:20
O
ministro da Educação, Aloizio Mercadante,
atribuiu a medidas como o ensino fundamental de nove anos, o
início da escolarização aos seis anos
e à formação dos professores a
evolução dos índices da
educação brasileira. Ao analisar os
números do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (Ideb) relativos a
2011, ele disse que os avanços refletem uma
“melhora sistêmica” nos anos iniciais.
Durante entrevista coletiva na sede do Ministério da
Educação, em Brasília, Mercadante
destacou o resultado dos anos iniciais do ensino fundamental, cujas
metas foram atingidas por todas as unidades da
federação. “A nossa meta para
esse ano era 4,6 e nós chegamos a 5. As crianças
do Brasil estão aprendendo mais, estudando mais e
estão tendo melhores resultados”, disse o ministro.
Mercadante destacou o ensino fundamental com nove anos,
ampliação no investimento em
educação com o Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da
Educação (Fundeb), que atende da
educação infantil ao ensino médio e a
formação dos professores como importantes para
este resultado.
“Estamos tendo um melhora sistêmica e bastante
importante nos anos iniciais. Ter adotado a idade de seis anos para
entrada obrigatória, e transformado a creche em
política educacional, em vez de assistência
social, foi uma mudança estratégica”,
disse.
No ensino médio, o país apenas igualou a marca
proposta de 3,7. Entre os obstáculos para um resultado
melhor, na avaliação do ministro,
estão um currículo escolar muito extenso, com 13
disciplinas obrigatórias, o grande número de
cursos noturnos e as dificuldades para alfabetizar as
crianças na idade certa. “Nós temos
que atacar a raiz do problema. Alfabetizar na idade certa e a escola em
tempo integral são caminhos”, afirmou.
O Ideb foi criado em 2007 para medir a qualidade de cada escola e de
cada rede de ensino. O indicador é calculado com base no
desempenho do estudante, em avaliações do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e em
taxas de aprovação.
Assessoria de Comunicação Social
Fonte:
MEC
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18014).