Escolas interessadas em ampliar o nível de inovação têm à disposição uma nova ferramenta que poderá ajuda-las na análise de suas práticas ligadas a tecnologias digitais e na tomada de decisão sobre investimentos. É uma auto-avaliação on-line desenvolvida pelo Instituto Crescer para a Cidadania, especializado em projetos de Educação 3.0, que já está disponível gratuitamente na página do Avalie-se.
Segundo Luciana Allan, diretora do Instituto Crescer, a “Avaliação de práticas educacionais inovadoras apoiadas pelas tecnologias digitais” é uma ferramenta tangível e prática. “Escolas poderão avaliar, a partir dos resultados, que tipo de investimento que elas farão, o que pretendem priorizar na mudança”, diz.
O formulário de avaliação é simples e a recomendação é que seja preenchido em três horas, coletivamente, por um comitê formado por representantes de professores, alunos, pais e familiares, funcionários e membros da comunidade onde a escola está inserida. O questionário aponta indicadores por dimensões – pedagógica, administrativa, financeira, infraestrutura, pais e familiares – a partir de perguntas sobre graus de frequência (sempre, às vezes, nunca), quantidade de equipamentos disponíveis, acessibilidade de internet sem fio, uso de dispositivos pessoais (celulares, tablets, etc.), orientação de pesquisas na internet, utilização de jogos e recursos multimídia por educadores, entre outros recursos em que a tecnologia aparece para facilitar o desenvolvimento da vida escolar.
A partir dessas respostas a ferramenta indica quais são as práticas mais inovadoras e oferece subsídios para que as escolas saibam como trabalhar de forma eficiente com equipamentos e ao mesmo tempo valorizar outros fatores, como o conhecimento da realidade local. Segundo a diretora, embora o formulário de cadastro escolar seja bastante extenso, é possível avaliar termos específicos, pois estão todos divididos em módulos.
O objetivo do projeto é contribuir com os gestores na reflexão sobre o potencial de cada escola. “Pretendemos estimular a formação de comitês, incluir a participação de alunos e pais para pensar estratégias. Desconcentrar a avaliação da figura do diretor ou alguém específico possibilita olhar para diferentes dimensões e não somente inovar a prática de ensino, mas a utilização de recursos financeiros e humanos, gestão de informações e conhecimentos”, acrescentou Luciana.
Além disso, o instituto pretende contribuir também para que governos tenham mais subsídios para avaliar oportunidades de investimento e formação de professores para uso de tecnologias digitais.
O Instituto Crescer promoverá o lançamento oficial do projeto em agosto, quando pretende oferecer um workshop para ensinar usuários a usar a ferramenta, de preferência para grupos de trabalho que unam diferentes atores da comunidade escolar. Coletivamente, eles acreditam, será mais fácil fortalecer a construção de políticas públicas para adoção de tecnologias digitais na educação brasileira.
Fonte:
Porvir
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