Como será possível que muitos estudantes terminem o ensino médio sem condições mínimas de se comunicar por escrito ou resolver uma questão de raciocínio lógico corretamente? Para a ONG Great Schools Partnership, que gere o Consórcio de Escolas Secundárias de New England, a resposta é que muitas escolas não usam todo o aparato que têm a seu dispor – métodos de ensino e aprendizagem, avaliações e outros – para proporcionar aos alunos o contato e a absorção dos conhecimentos e habilidades mais importantes para a vida.
O apoio que a ONG oferece para as escolas desenvolverem esse tipo de abordagem vem a partir de uma rede consolidada de intituições e professores, mas também de uma série de publicações com instruções sobre temas específicos. A mais recente foi justamente dedicada ao aprendizado baseado em proficiência, ou competência, como é mais conhecido por aqui. Veja, a seguir, as quatro instruções presentes no material, com suas respectivas explicações (com adaptações):
Além da série de instruções, que tem ajudado não só a região de New England, mas de todo o mundo, a ONG prepara várias outras publicações úteis para o professor, diretor ou gestor público. Em seu site, há um glossário com mais de 500 termos educacionais, com suas definições e usos mais comuns, licenciado em Creative Comuns. Os termos, claro, são todos em inglês, mas ajudam o educador brasileiro a entender algumas das tendências que ainda estão chegando no país. O próprio ensino personalizado, que é um valor importante para a organização, é um exemplo do tratamento dado aos termos: depois de definição e objetivos pedagógicos, o texto explica também formas de adotar essa metodologia nas escolas.
A organização produz ainda uma série de medidas e ferramentas. Uma delas é uma avaliação de melhores práticas, um manual (em inglês) que qualquer escola pode baixar para melhorar sua performance. O usuário é orientado nesse documento a avaliar seus processos de ensino e aprendizagem (promoção de equidade, personalização com relevância, expectativas acadêmicas, integração de tecnologias e outros itens), design organizacional (cultura da escola, múltiplos caminhos de aprendizado etc.) e liderança na escola (recrutamento e retenção de professores, liderança compartilhada e coragem).
Fonte:
Porvir
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