Desde seu lançamento, a plataforma de crowdfunding Catarse já repassou mais de R$5 milhões para mais de 500 projetos do Brasil inteiro, com o apoio de mais de 50 mil pessoas. Números tão grandes fizeram com que seus criadores quisessem entender mais sobre seus usuários e seus sonhos. Por isso, a empresa realizou uma pesquisa com mais de 3.000 pessoas que apontou, entre outras coisas, que a educação é a área em que os usuários mais tem interesse em apoiar.
Apesar de ser a terceira colocada entre as áreas dos profissionais que usam a plataforma, a educação lidera em dois quesitos importantes. O primeiro é o citado acima, que mede onde existe maior interesse, por parte dos usuários, em apoiar projetos. Atrás de ideias com cunho educacional, os entrevistados responderam que também têm interesse em apoiar projetos ligados a cinema, música, meio ambiente e literatura, respectivamente.
Quando a pergunta é onde faltam projetos relevantes, a educação também lidera, seguida por mobilidade e transporte, meio ambiente, ciência e tecnologia. Quase empatados estão os temas ligados a comunidade e negócios sociais. Para os entrevistados, esse interesse em apoiar um projeto está ligado, em primeiro lugar, com a identificação com a causa (88 pontos numa escala de 100), depois a confiança no potencial do realizador (71) e, em terceiro, a qualidade de apresentação do projeto (70).
A pesquisa também se preocupou em compreender o fluxo de alcance de um projeto. Nela, o círculo de influências é dividido em três esferas. Na primeira, chamada de ignição de projetos, acontecerá a divulgação mais próxima, ligada aos amigos e parentes do criador. Segundo o texto, esse é um momento importante para a campanha, já que esse grupo representa de 55% a 80% do que será captado pelo realizador.
O círculo da realização de projetos, que vem logo em seguida, é considerado determinante, pois é composto por pessoas que receberão recomendações sobre um projeto a partir da rede de influências de seus conhecidos diretos e familiares, os chamados “amigos dos amigos”. A terceira e última etapa, chamada de interesse público, é “o equivalente a cair nas graças do povo”. Os projetos que alcançam esse bloco são aqueles que foram muito bem sucedidos nos dois anteriores.
De acordo com o estudo, entre todos os realizadores, 22% deles trabalham com temas ligados às artes, 11% com produção cultural, 9% com comunicação social e 7% para marketing, publicidade e tecnologia. A faixa etária predominante entre eles é de 25 a 30 anos (37%), seguida por aqueles que têm de 31 a 40 (28%) e 18 a 24 anos (17%).
Outras plataformas nacionais de crowdfunding são a Formigueiro, que é voltada exclusivamente para educação, a Benfeitoria, que oferece suporte para financiamento coletivo sem comissão para projetos de impacto social. A It’s Noon e a Kickante são plataformas que servem para financiar diversos tipos de projetos, desde culturais, até apoiar atletas e escritores.
Fonte:
Porvir
# Capes seleciona alunos de baixa renda para bolsas de graduação na Espanha
# Termina hoje prazo para matrícula de pré-selecionados no ProUni
# Veja outras notícias do Planeta Educação
- 26/6 - Copa do Mundo vira tema de oficinas em escolas municipais de Lorena
- 15/6 - Alunos da rede pública de Lorena criam histórias em quadrinhos por meio de programação
- 12/6 - Palestra sobre educação inclusiva acontece amanhã, em Taboão da Serra
- 29/5 - Mérito ambiental
- 29/5 - Alunos de Lorena criam cardápio para restaurante fictício nos Estados Unidos
- 24/5 - Webinar gratuito sobre os quatro pilares da educação acontece na próxima quarta-feira (30)
- 22/5 - Shakespeare invade as salas de aula em Taboão da Serra
- 21/5 - Escolas públicas de Osasco começam a se adaptar à nova Base Nacional Comum Curricular