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"Não é a tecnologia que vai fazer a diferença, e sim o professor" - 25/11/2013 16:43:57

Foto de estudantes utilizando tecnologia


Aconteceu na última sexta-feira e sábado, 22 e 23 de novembro, a quarta edição do Congresso Internacional de Tecnologia Educacional. O evento, promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi, foi sediado em São Paulo e teve como tema "Mobile Learning: o uso de dispositivos móveis em educação".

Durante o Congresso foram discutidas propostas para barateamento da tecnologia e também novas opções para o uso de dispositivos móveis (smartphones e tablets) na educação. Além disso, foram mostrados cases de uso de tablets pelo aluno e pelo professor.

Apesar do crescente uso da tecnologia em sala de aula, muitos profissionais afirmam que os métodos também devem ser adequados e inovadores para engajar o aluno. Muitos acreditam que os recursos tecnológicos são o caminho para resolver uma série de problemas na educação, no entanto o professor é essencial na condução desta nova fase. "Não é a tecnologia que vai fazer a diferença, e sim o professor. O aluno deve ir atrás do conteúdo. Buscando por conta própria ele fica entretido e mais disciplinado", afirma a professora Cristiana Mattos Assumpção, do Colégio Bandeirante.

Romero Tori, professor da Escola Politécnica da USP e do Senac SP, questionou o público se ainda há algo que não possa ser feito à distância, sem uma sala de aula física. Romero também destacou algumas novidades tecnológicas, como Eye Tribe (software capaz de controlar dispositivos através dos olhos), Leap Motion (sensor usado para controlar recursos através do movimento), Holodesk (projeto holográfico da Microsoft) e Google Glass (óculos interativo do Google).

Durante a palestra "Os Novos Desafios da Sociedade Contemporânea", Lúcia Martins Barbosa, que já ocupou o cargo de Subsecretária de Estado Planejamento da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro, destacou a importância da colaboração e do aprendizado em rede na atualidade. "As teorias anteriores não são mais suporte para a aprendizagem em rede. Por que não compartilhar? Nós não sabemos tudo!", afirma.

O evento também destacou outros temas de interesse na área da educação, entre eles a utilização da computação em nuvem para a elaboração de um laboratório virtual e a revolução da experiência educacional através do uso de celulares.


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