Florianópolis (SC) é um dos municípios brasileiros com os melhores IDHM na área de Educação. O município ficou em quinto lugar no ranking geral, com um IDHM-Educação de 0,8, em uma escala que vai de 0,0 a 1,0. O valor é baseado em diversos fatores, entre eles a escolaridade da população adulta e a taxa de alfabetização das crianças. Estes dados foram compilados em uma só publicação, o Atlas Brasil 2013.
A cidade está situada em uma taxa de desenvolvimento considerada “muito alta” pela Organização das Nações Unidas (ONU). Em 2010, 71,75% dos alunos entre 6 e 14 anos de Florianópolis estavam cursando o ensino fundamental regular na série correta para a idade. Entre os jovens de 15 a 17 anos, 40,31% estavam cursando o ensino médio regular sem atraso. Entre os alunos de 18 a 24 anos, 35,23% estavam cursando o ensino superior no ano correto.
A escolaridade dos jovens e adultos acima de 18 anos também é um dos fatores que ajuda a determinar o IDHM do município para a área da Educação. Em Florianópolis, 80,03% da população acima de 18 anos já concluiu o ensino fundamental. No ensino médio essa taxa é de 66,21%, segundo dados de 2010 publicados pelo Atlas Brasil 2013.
De acordo com a Secretaria de Educação de Florianópolis, 100% das crianças com idade para cursar o ensino fundamental estão na escola. Os que possuem de quatro a cinco anos, também estão em sua ampla maioria, 99,5%, em creches ou núcleos de educação infantil.
Durante entrevista para o portal Planeta Educação, Rodolfo Joaquim Pinto da Luz, secretário de Educação do município, afirmou que a primeira meta do município é ampliar o número de vagas para não deixar nenhuma criança da Educação Infantil fora da escola. “A creche tem sido nossa grande prioridade”, aponta. Outra etapa importante, segundo o secretário, é a ampliação do tempo e das vagas do período integral, onde alunos realizam atividades também no contraturno das aulas.
No município há salas especiais para atender aos alunos com deficiência. Segundo o secretário de Educação, os profissionais que trabalham com estas crianças estão em constante treinamento e há uma avaliação constante para verificar a necessidade de um atendimento mais individualizado para cada aluno com deficiência do município.
Rodolfo também afirma que há programas para tradução de livros para braile e o acompanhamento da formação dos profissionais em Libras (Língua Brasileira de Sinais). “Todos são bem motivados para tornar a inclusão mais fácil. Muitas vezes até os outros alunos ficam com vontade de aprender, por exemplo, Libras, pra se comunicarem com os alunos com deficiência. A parte de acessibilidade também é adotada na construção de novos prédios e está sendo aplicada também nos edifícios já existentes”, afirma.
Cerca de 48% dos alunos do ensino fundamental participam de atividades fora do horário regular de aula. O reforço pedagógico e diversas oficinas, como de esporte, arte e de informática, fazem parte da grade horária dos alunos.
Já na educação infantil, 68% das crianças de quatro meses a cinco anos já ficam nas unidades durante dois períodos: entram pela manhã e saem por volta das 19 horas.
“Temos tanto o contraturno para alunos em geral como para turmas especificas que possuem algum tipo de dificuldade em uma matéria. Além disso, temos parceria com o MEC para aplicar o Programa Mais Educação. O convenio com ONGs também é uma importante ferramenta para aplicação da cultura e esportes”, destaca o secretário.
Em Florianópolis existe um Centro de Formação Continuada onde todos os professores passam durante o ano. “Esse centro atende os professores de maneira específica, voltado para cada uma das matérias. Antes do inicio das aulas temos um congresso com duração de três dias com várias conferências e também a apresentação do trabalho. Ele é voltado não só para professores, mas também para toda a equipe, como diretores, secretários, auxiliares, entre outros”, completa o secretário.
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