Em Bangladesh, milhares de crianças ficam sem aula e sofrem com os alagamentos anuais no país. Por acontecerem em uma área com um número grande de rios, as cheias de Bangladesh acabam causando transtornos não só na educação como também em outras áreas, como o transporte, onde rodovias podem ficar alagadas durante todo o período de chuvas, que vai de julho a outubro.
Para não prejudicar o calendário escolar e manter os alunos em sala de aula durante as mudanças climáticas, a organização Shidhulai Swanirvar Sangstha possui um programa de escolas flutuantes que leva educação para cerca de 88 mil famílias localizadas nas margens dos rios de Bangladesh.
As escolas são adaptadas nos tradicionais barcos de madeira (chamados de noka) usados no país. Estes barcos medem aproximadamente 15 metros de comprimento por 3 de largura, podendo acomodar até 30 crianças em uma sala de aula com um professor.
O telhado das embarcações é reforçado com estruturas de metal e material à prova d’água, podendo resistir a chuvas intensas. O custo de fabricação de um barco deste é de aproximadamente 36 mil reais. Já a manutenção anual de cada um deles é de cerca de 13 mil reais, usados para pagar o salário dos professores, combustível e material escolar.
Os barcos são equipados com painéis e equipamentos que transformam a luz solar em energia elétrica que abastece lâmpadas e computadores. Para guiar estas embarcações, a organização conta com uma equipe de cerca de 500 pessoas, entre elas 61 professores, 48 condutores de barco e aproximadamente 300 voluntários.
Além de 20 escolas flutuantes, a organização também possui 10 bibliotecas, 7 centros de educação para adultos e 5 clínicas de saúde, todas a bordo de barcos que se movem pelas margens dos rios do país. Segundo Mohammed Rezwan, fundador e diretor da organização, a meta é construir outras 100 embarcações durante os próximos cinco anos.
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