As
secretarias de Educação Básica (SEB),
de Educação Superior (Sesu) e de
Educação Continuada,
Alfabetização, Diversidade e Inclusão
(Secadi) do Ministério da Educação
contam, a partir desta terça-feira, 9, com novos titulares.
Romeu Caputo (SEB), Paulo Speller (Superior) e Macaé
Evaristo (Secadi) foram apresentados pelo ministro Aloizio Mercadante.
“Nós temos uma pauta imensa: a política
de creches, alfabetização na idade certa, drogas,
violência, diversidade e pluralidade, a questão
indígena, a carreira nas universidades,
consolidação da expansão”,
lembrou o ministro, destacando a experiência dos novos
integrantes do MEC tanto nos temas pertinentes às pastas que
assumem quanto na administração
pública.
Romeu Caputo é administrador pela Universidade Federal de
Minas Gerais (UFMG) e atua desde 1998 na gestão
pública de políticas educacionais. Atuou na
prefeitura de Belo Horizonte nas áreas de planejamento e
gestão administrativa e financeira. No MEC desde 2007,
participou de conselhos e grupos de trabalho responsáveis
pelas políticas nacionais para a
educação básica. Caputo reafirmou o
compromisso da SEB com os valores democráticos e
republicanos: “Um compromisso transformador de ter uma escola
pública e uma educação
pública de maior qualidade”, disse.
Paulo Speller iniciou seus estudos na Universidade de
Brasília (UnB), mas se exilou no México durante o
regime militar, onde fez psicologia na Universidade de Veracruz. Em
1980, após a anistia, retornou ao Brasil e se tornou
professor visitante na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).
Integrante do Conselho Nacional de Educação
(CNE), onde presidiu a Câmara de
Educação Superior entre 2010 e 2012, Speller foi
presidente da Comissão de Implantação
da Universidade da Integração Internacional da
Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab). Ele destacou a
importância da formulação da
política nacional de educação
superior. “Esta política traz como prioridades a
internacionalização das universidades e a
inovação tecnológica”,
concluiu.
Macaé Evaristo é mestre em
educação pela UFMG e graduada em
Serviço Social pela Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais (PUC-MG). Professora efetiva da
rede municipal de educação de Belo Horizonte
desde 1984, atuou também como professora formadora e
coordenadora do programa de implantação de
escolas indígenas de Minas Gerais.
Para Macaé, assumir a Secadi traz uma grande
responsabilidade. “Fiz uma opção por
ser educadora e trabalhar pela causa dos meus iguais e das pessoas que
historicamente ficaram excluídas do direito à
educação”, afirmou.
Diego Rocha
Fonte:
MEC
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18570).