A
partir da edição 2013, as
redações do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem) avaliadas com nota máxima de mil
pontos passarão obrigatoriamente pela banca, composta por
três professores doutores. Esta é uma das
mudanças que o Ministério da
Educação, juntamente com a comissão
técnica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais Anísio Teixeira (Inep), está
estudando para incluir no próximo edital do exame.
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante,
observou que na edição de 2012 houve 2.084
redações com nota máxima. Segundo ele,
o MEC pretende exigir mais rigor nos próximos anos.
“Nas notas máximas, nós queremos
excelência. Por isso, não basta os dois primeiros
corretores darem nota mil, queremos que automaticamente a banca avalie
se a redação vale nota mil”, salientou.
“O Enem é um exame totalmente transparente. Essa
transparência é exatamente para contribuir com o
debate pedagógico”, completou.
O MEC e o Inep também estudam dar nota zero para qualquer
redação que apresente deboche ou
provocações ao longo do texto. Na
edição de 2012 do Enem, segundo Mercadante, 330
redações continham
inserções indevidas. “Se for uma
provocação, deboche, brincadeira, é
inaceitável para a seriedade de um exame como este,
principalmente diante do esforço que o Estado brasileiro faz
e os outros candidatos fizeram para passar”, pontuou o
ministro.
Mercadante reforçou ainda que os corretores do Enem
são monitorados em tempo real e na
edição de 2012, pela primeira vez, receberam
treinamento de 100 horas. Segundo o ministro, o objetivo é
que os profissionais estejam cada vez mais preparados.
Assessoria de Comunicação Social
Fonte:
MEC
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18535).