Aulas de Ciência: Projetos da escola paulista são expostos em mostras tradicionais - 18/12/2012 08:24:36
As
feiras de ciências são
tradição na Escola Estadual Professor
José da Costa, no município de
Cubatão, na Baixada Santista, a cerca de 70
quilômetros de São Paulo. A primeira
edição ocorreu em 2005, sob a
coordenação da professora de química
Nirlane Cristina dos Reis. A escola tem cerca de 2,3 mil alunos, do
ensino fundamental, anos finais, ao ensino médio.
Desde que foi realizado pela primeira vez, o evento foi marcante para
alunos e professores de todas as áreas do conhecimento.
Tanto que motivou a participação da escola em
outras atividades. Hoje, projetos bem classificados participantes da
feira de ciências da escola podem participar da Feira
Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) da Escola
Politécnica da Universidade de São Paulo
(Poli-USP) e da Mostra Paulista de Ciências e Engenharia
(MOP).
Para participar da feira, os alunos escolhem os temas e recebem
orientações dos professores para o
desenvolvimento dos trabalhos e apresentações.
Organizados em grupos de até três componentes, os
estudantes reúnem-se fora do horário habitual das
aulas, na biblioteca e na sala de informática da escola,
para preparar o evento.
“Todas as áreas do conhecimento são
contempladas com projetos, não só a
área de ciências físicas,
químicas e biológicas”, explica Vera
Lúcia Quintino de Lacerda, professora de ciências
das turmas do nono ano. Os projetos que ela orientou para a feira de
ciências de 2012 abordaram a prevenção
de doenças sexualmente transmissíveis e a
gravidez na adolescência.
De acordo com Vera Lúcia, os alunos gostam de desenvolver
engenhocas, mas esbarram nas
dificuldades com a leitura, a pesquisa e, principalmente, com a
redação de relatórios sobre as
produções.
Laboratório — A professora procura levar os
estudantes ao laboratório sempre que possível
para desenvolver projetos e colocar em prática os
exercícios propostos pela apostila de ciências da
Secretaria de Educação do Estado de
São Paulo. “Eles apreciam colocar em
prática as teorias que costumam ver descritas nas apostilas
e socializar os resultados, tanto na classe quanto na feira de
ciências da escola”, relata. Professora
há 25 anos, Vera Lúcia é graduada em
ciências físicas e biológicas.
“Nossa escola incentiva o uso do laboratório, em
atividades práticas que contextualizam os
conteúdos curriculares de ciências
físicas e biológicas, no ensino fundamental II, e
de física, biologia e química, no ensino
médio”, salienta a diretora da
instituição, Josélia da
Paixão e Silva. Formada em pedagogia, 23 anos de
magistério, Josélia tem experiência de
18 anos como diretora.
Fátima Schenini
Fonte:
MEC
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18314).