Educação Superior: Avaliação aponta melhora em todos indicadores de 2008 a 2011 - 11/12/2012 08:38:03
Houve
evolução na qualidade da
educação superior brasileira nos
últimos anos. A afirmação foi feita
nesta quinta-feira, 6, pelo ministro Aloizio Mercadante, com base nos
indicadores de qualidade da educação superior
2011. Foram avaliados no ano passado 8.665 cursos das áreas
de ciências exatas, licenciaturas e áreas afins,
bem como os cursos dos eixos tecnológicos de controle e
processos industriais, informação e
comunicação, infraestrutura e
produção industrial, pertencentes a 1.387
instituições de ensino superior.
Os indicadores de qualidade do ensino superior levam em conta o
Índice Geral de Cursos (IGC), além do Conceito
Preliminar de Curso (CPC). O cálculo do IGC inclui a
média ponderada dos conceitos preliminares de curso e os
conceitos da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes), responsável por avaliar os programas de
pós-graduação das
instituições.
Já o CPC avalia o rendimento dos alunos, infraestrutura e
corpo docente. Na nota do CPC, o desempenho dos estudantes conta 55% do
total, enquanto a infraestrutura representa 15% da nota e o corpo
docente, 30%. Na nota dos docentes, a quantidade de mestres pesa 15% do
total, já dedicação integral e
doutores representam 7,5% (cada) da nota.
O IGC 2011 avaliou 2.136 universidades, faculdades e centros
universitários. Desse total, 50,6% tiveram conceito 3,
considerado satisfatório. Dados divulgados pelo
Ministério da Educação mostram ainda
que 27% das instituições de ensino superior
brasileiras tiveram conceito insuficiente no IGC em 2011.
Estes resultados compõem o primeiro ciclo completo dos
indicadores de qualidade, evidenciando a evolução
de 2008 a 2011, quando foram avaliados 18.346 cursos de 2.136
instituições.
“[Neste período] cai o número de
instituições que estavam no nível 1, e
cai fortemente o número de
instituições que estavam em nível 2, o
que é um
ótimo indicador”, analisou o ministro Aloizio
Mercadante, ao lado do presidente do Instituto Nacional de Estudos e
Pesquisas Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio
Costa. “Também aumenta o nível 3 de
forma significativa, aumenta muito o nível 4 e um pouco o
nível 5. Ou seja, houve uma melhora generalizada na
qualidade do desempenho das instituições por
curso, quando analisamos de 2008 a 2011”, salientou.
O resultado do CPC 2011 considerou 4.403 universidades –
sendo 2.642 públicas e 1.761 privadas –
além de 2.245 faculdades e 928 centros
universitários. Atualmente, 53,9% das matrículas
do ensino superior estão nas universidades, 30,9% nas
faculdades e 13,7% nos centros universitários.
Segundo Mercadante, em todos os casos houve melhora significativa nos
cursos de ensino superior. “A curva toda se desloca em
direção à melhora na qualidade.
Há uma série de medidas que estão
surtindo efeito”, pontuou o ministro.
De acordo com Mercadante, a avaliação do MEC
induz a melhoria da qualidade nos cursos. O ministro ainda destacou a
importância de políticas como o Programa
Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento Estudantil
(Fies), já que as instituições
precisam atingir nível acima de dois para receber esses
programas. “Essas políticas educacionais
fomentaram a melhoria da qualidade, quando associadas à nova
política de avaliação que induz a
qualidade”, destacou.
Assessoria de Comunicação Social
Fonte:
MEC
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=18290).