Chorar e sorrir já são sentimentos bem conhecidos por todos os amantes de Cinema. É difícil segurar o choro ou até mesmo a gargalhada quando assistimos a um filme que prende a nossa atenção. Ficamos rendidos e envolvidos pela beleza da 7ª arte.

Pensando nisso, alunos da rede municipal de ensino de Votorantim estão participando de um projeto que promete levar muita risada e “lágrimas de mentirinha” para dentro das 13 escolas que são contempladas pelas oficinas de Cinema, que acontecem por meio da execução do Programa Educação em Tempo Integral, realizada pela Prefeitura de Votorantim através da Secretaria de Educação do município.

O Cine Chorão tem o objetivo de apresentar aos alunos algumas técnicas que atores cinematográficos usam para demonstrar choro durante a interpretação de cenas de um filme.

Outro objetivo do projeto é favorecer momentos de risos e descontração aos estudantes que acabam de finalizar o documentário do “Cinema Profissão”, iniciativa que os colocou em contato com diversas personalidades do município, tais como o prefeito Carlos Augusto Pivetta, a secretária de Educação, Elizete Faloci Scarpanti, e representantes do Grupo Votorantim.

Segundo a coordenadora das oficinas de cinema no município, Erika de Souza Bueno, o Cine Chorão também nasce como mais uma possibilidade de os alunos entenderem o potencial da arte cinematográfica na vida das pessoas, principalmente quando se considera o grande envolvimento emocional que um filme é capaz de causar.

“Entre lágrimas de mentirinha e muita risada neste novo projeto, os alunos assumem o protagonismo do que vão sentir, pensar e repensar, pois vão aprender, por exemplo, que o choro no cinema é totalmente manipulado e, por isso, não precisam se deixar levar tão facilmente pelos conteúdos defendidos por um filme”, afirma Erika.

A ideia do projeto é que, a partir de roteiros cômicos, os alunos relaxem e gravem curtas-metragens em que derramem “lágrimas de crocodilo”, que serão manipuladas por técnicas já são conhecidas por eles, tais como a iluminação, o enquadramento e a trilha sonora.

Questionado sobre o que acha das oficinas de cinema, Silas Santana, 10 anos, estudante da EMEIEF "Professora Célia Pieroni", afirma: “Acho ótima porque a gente aprende a fazer filme, escrever falas e atuar. Fazer essas coisas para a gente aprender e quando crescer a gente ter um futuro garantido na vida”.

O Projeto teve início nesta semana com término previsto para o próximo dia 22, momento em que os curtas já estarão editados.