Rio
de Janeiro – O ministro da Educação,
Aloizio Mercadante, defendeu o investimento em
ações voltadas à primeira
infância para cumprir o objetivo da
alfabetização na idade certa. Ele destacou que a
grande prioridade de sua gestão no ministério
é a articulação de um grande pacto
nesse sentido. Para o ministro, investir em ações
voltadas à primeira infância vai ao encontro dessa
meta.
“Uma política de construção
e financiamento de creches é assistência social,
mas o fator preponderante é educacional, com foco na
educação da criança em momento
importante de seu desenvolvimento, com estímulos
pedagógicos e sensoriais que são fundamentais
para o desenvolvimento de toda a sua vida adulta”, explicou
Mercadante. Ele abriu nesta quarta-feira, 16, o painel Desenvolvimento
humano: o binômio criativo –
Educação de qualidade e emprego, parte do XXIV
Fórum Nacional do Instituto Nacional de Altos Estudos
(Inae). O evento acontece no Rio de Janeiro e anualmente
reúne especialistas em torno de temas e propostas para o
futuro do desenvolvimento brasileiro.
O enfrentamento da extrema pobreza, segundo o ministro, passa pela
atenção especial às
crianças. Estudos mostram que crianças que
passaram por creches têm melhores oportunidades de
alfabetização e de sucesso ao longo da vida
escolar. A meta do governo é chegar a 6 mil novos
estabelecimentos de creche e pré-escola até 2014.
O programa Brasil Carinhoso, lançado na última
segunda-feira, 14, amplia o conjunto de ações com
esse objetivo.
O desafio tecnológico – A
democratização da tecnologia é outro
fator importante apontado por Mercadante para o desenvolvimento
nacional. Além de ações como o acesso
ao ensino técnico e emprego, fortalecimento da
formação em matemática,
física, biologia e química e
intercâmbio acadêmico com outros países,
o avanço tecnológico é potencial
aliado, segundo o ministro.
“Somos o terceiro país que mais vende computadores
no mundo e a escola tem que ajudar a preparar o ambiente para que isso
seja apoio à qualidade do ensino”, defendeu.
Para ele, o professor tem papel estratégico e é
preciso prepará-lo para atender os alunos que chegam
à escola com essa nova cultura. “Não se
pode criar um apartheid de educação digital no
Brasil, entre as pessoas que terão acesso às
ferramentas por outros meios e aqueles que dependerão apenas
da escola para isso. E é essencial que o professor esteja
seguro para conduzir esse processo”, concluiu.
Assessoria de Comunicação Social
Fonte:
MEC
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17764).