A
cada edição do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem), os valores dos índices
mínimo e máximo de desempenho por disciplina se
alteram e são divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas (Inep). Esses índices são definidos a
partir da menor e da maior nota, obtidas pela totalidade dos
participantes do exame.
Uma das características da teoria de resposta ao item (TRI),
metodologia aplicada pelo Inep na correção do
Enem e outras avaliações, é
não existir um zero absoluto, ainda que os candidatos tenham
entregue a prova completamente em branco. Por esta razão, no
caso especifico do Enem, o Inep divulga as maiores e menores notas
obtidas pela totalidade dos participantes.
Por exemplo, no Enem 2011, as notas mínimas divulgadas
(252,9 para ciências humanas, 265 para ciências da
natureza, 321,6 para matemática e 301,2 para linguagens)
referem-se a uma prova especial elaborada para alunos com
deficiência visual. A menor nota para alunos convencionais
é um pouco diferente. Esta diferença se explica
porque algumas questões que exigem acuidade visual podem ser
substituídas por outras com uma calibragem distinta.
Desta forma, para alunos convencionais que entregaram a prova em
branco, as menores notas são: 304,2 (inglês) ou
301,2 (espanhol) em linguagens; 321,6 em matemática, 252,9
em ciências humanas e 269,0 em ciências da natureza.
A professora Mônica Nunes, de Campinas (SP), que se inscreveu
no Enem 2011 e não transcreveu respostas para os
cartões, obteve exatamente a nota mínima para um
candidato convencional que se limitou a assinar as provas.
Assessoria de Comunicação Social.
Fonte:
MEC
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17389).