O
ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu
nesta segunda-feira a aprovação, até o
fim do ano, do Plano Nacional de Educação (PNE),
cujo projeto de lei tramita no Congresso Nacional. O plano estabelece
as diretrizes e metas para a educação brasileira
nos próximos dez anos.
O projeto recebeu mais de três mil emendas, que o ministro
considera redundantes. “O PNE é um plano enxuto,
que permite à sociedade acompanhar o dia a dia da
evolução das metas”, afirmou Haddad, em
entrevista à Rádio Jovem Pan, de São
Paulo.
Entre as diretrizes do PNE estão a
erradicação do analfabetismo, a melhoria da
qualidade do ensino, a valorização dos
profissionais da educação e o estabelecimento de
metas de aplicação de recursos
públicos em educação proporcionalmente
ao crescimento do produto interno bruto brasileiro.
Enem –
Na entrevista, o ministro reafirmou a data de
realização do Exame Nacional do Ensino
Médio (Enem), nos dias 22
e 23
de outubro. Segundo ele, o
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep)
enviará os esclarecimentos sobre os custos da prova ao
Tribunal de Conta da União (TCU), conforme solicitado pelo
órgão.
“O TCU pediu as informações ao MEC e
com razão, deu prazo de dez dias e vamos apresentar as
planilhas de custo. Nós já vamos encaminhar essa
semana a demonstração de que o Enem custa R$ 45
por aluno inscrito. É metade de qualquer vestibular do
país”, afirmou o ministro. Haddad falou ainda
sobre o piso salarial do magistério e a qualidade do ensino
superior.
Assessoria de Comunicação Social
Fonte: MEC
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=16992).