Será oficializada, nas próximas semanas, uma interessante parceria entre as secretarias estaduais de Educação do Rio de Janeiro e de São Paulo. O caso merece atenção pela raridade. Para começar, São Paulo fornecerá uma espécie de assessoria técnica para que o Rio implante quatro de seus programas – um deles, aquele que premia com um bônus no salário os professores das escolas com os melhores resultados acadêmicos. O princípio do acordo é que boas idéias e experiências, de uma parte e outra, passem a ser partilhadas.
Algo incomum no cenário brasileiro, mas bem propagado em outros países. A Coréia do Sul só conseguiu sair praticamente do zero e chegar a um patamar altíssimo em sala de aula porque se pôs a copiar tudo o que já havia funcionado em lugares de bom ensino. Outro bom exemplo vem da China, onde há uma verdadeira obsessão pela imitação. Surpreende como os chineses que apitam na educação conhecem com riqueza de detalhes as escolas finlandesas, americanas e coreanas, entre as melhores do mundo, e versam também um pouco sobre Chile, Argentina, Brasil. O que gostam, eles copiam. E pronto. Lá, é a regra. Aqui, uma exceção. (Blog Educação)
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