Os alunos das escolas públicas já sabem que ao final do ano letivo devem devolver os livros didáticos. Cada exemplar é confeccionado com uma estrutura física resistente, tendo durabilidade prevista de três anos, visando o seu reaproveitamento por pelo menos três estudantes. Para evitar que alguém seja prejudicado pela falta de material pedagógico, é preciso que o livro didático seja bem utilizado, por isso, é importante que alunos, pais, professores e diretores estejam conscientes da necessidade da boa conservação dos exemplares e de sua devolução à escola no fim do ano.
Com o objetivo de reforçar esse comportamento, o Ministério da Educação (MEC) e o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pela compra e distribuição dos livros didáticos para os alunos das redes públicas de ensino fundamental e médio, lançaram em dezembro de 2008 uma campanha nacional, veiculada em emissoras de rádio e TV de todo o País. Segundo levantamento feito pelo FNDE, as maiores perdas de livros ocorrem na região Norte, onde 16,5% dos exemplares são perdidos a cada ano. Já a região Sul, a perda é de 7,2%, bem abaixo da média nacional, que é de 13%.
A coordenadora geral dos programas do livro do FNDE, Sônia Schwartz, conta que muitas escolas promovem gincanas no fim do ano, dando pontos extras para as turmas com maior percentual de livros devolvidos. Outras fazem prova com consulta nos últimos dias de aula e aproveitam para recolher os exemplares. Sônia lembra a importância dos diretores registrarem o número de livros devolvidos no Sistema de Controle de Remanejamento e Reserva Técnica (Siscort), disponível no site eletrônico do FNDE. "O Siscort é uma ferramenta essencial para fazer o remanejamento dos livros didáticos das escolas que têm mais do que precisam para aquelas em que faltam exemplares", explica. (Pró-Menino)