Dentro dessa realidade brasileira, surge mais uma classe de pessoas excluídas do mercado de trabalho, os chamados “analfabetos digitais”. A era do mundo globalizado surge para facilitar a vida de poucos e dificultar o dia-dia de muitos.
Em Belém, o Projeto de Inclusão Digital da Prefeitura, tem conseguido espantar esse fantasma da exclusão e possibilitado aos que participam dele aprimorar seus conhecimentos. Criado em 2006, o projeto tem como meta primeira combater as disparidades sociais da capital paraense, proporcionando a geração de emprego e renda, através de um trabalho pioneiro e diferenciado, usando o instrumento tecnológico para atender, em especial, a população de baixa renda.
O Projeto do Fundo Ver-o-Sol duas vezes ao mês abre 1.864 vagas para a capacitação em informática básica com conteúdos acessíveis e aulas práticas, a população recebe noções de programas como Word, Excel e Internet Explorer, e aprendem também a salvar e imprimir documentos, acessar e criar e-mails e blogs.
O programa Inclusão digital já capacitou cerca de 14 mil alunos a fazerem parte do mercado de trabalho. As aulas são ministradas, sem nenhum custo, aos participantes. Eles recebem material didático e certificado de conclusão de curso assinado por todas as instituições de ensino superior que tem parceria com o projeto e de aprovação máxima pelo Ministério da Educação (MEC). Ao término de cada turma, a Prefeitura junto com o Fundo Ver-o-Sol promovem uma solenidade de finalização das aulas e certificação.
Resultado da união entre o poder público e iniciativa privada, o projeto reúne 10 instituições de nível superior que receberam aprovação máxima do Ministério da Educação. São elas: Faculdade Ideal (FACI), Centro Universitário do Pará (Cesupa), Faculdade de Tecnologia da Amazônia (FAZ), Faculdade do Pará (FAP), Instituto de Estudo Superior da Amazônia (Iesan), Faculdade Pan Amazônica (Fapan), Faculdades Integradas Brasil Amazônia (Fibra), Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Universidades da Amazônia (Unama) e Tecnoif, aproximadamente 14 mil certificados já foram entregues por essas instituições em parceria com o projeto. O curso é realizado no período de 10 dias, com duração de 20 horas/aula e uma média de 25 alunos por sala.
Em atenção as demandas crescentes, a Prefeitura Municipal de Belém por meio do Fundo Ver-o-Sol, anuncia o módulo II, do projeto de Inclusão Digital. O módulo irá compreender conteúdos como configurações de rede básica, compartilhamento, instalação de impressoras e periféricos, uso de mídias e aprofundamento do Word e Excel, além da elaboração do novo material didático e cronograma. São ferramentas tecnológicas disponibilizadas para mudar a vida da população da Grande Belém.
Conhecida como Metrópole da Amazônia, Belém é a capital paraense que se constitui em uma cidade insular da qual congrega 39 ilhas em seu entorno e onde vive, infelizmente cerca de 70 mil pessoas, parte expressiva da população mais pobre e carente da cidade.
Com o intuito de trazer melhores condições de vida para a população local que é marcada pelas diversidades sociais, foi criado o projeto Ilha Net, em extensão ao Projeto Inclusão Digital. Mosqueiro foi á primeira ilha a ser beneficiada. A 70 km de Belém, a Prefeitura viabilizou o encurtamento das distâncias entre os grandes centros urbanos e os moradores dessa área que vive praticamente da economia de subsistência, baseada na extração de açaí, produção da farinha de mandioca e da pesca.
O Ilha Net foi idealizado pelo Fundo Ver-o-Sol e Companhia de Informática de Belém (Cinbesa), em parcerias com a Agência Distrital de Mosqueiro, Secretária Municipal de Educação (Semec), Instituto de Previdência e Assistência do Município de Belém (Ipamb) e a FACI, do qual realiza a certificação dos alunos.
O curso de informática básica realizado na ilha de Mosqueiro oferta a população 180 vagas mensais e em horários intermediários de cada curso, os alunos podem retornar ao laboratório de informática para cumprimento de atividades pessoais como, por exemplo, realização de pesquisas, trabalhos escolares e qualquer tipo de ferramenta que equipamento dispor.
O projeto já atendeu 400 alunos moradores de Mosqueiro e das 18 comunidades ao redor da ilha. As turmas são constituídas de 20 alunos nos períodos de manhã e tarde na Agência Distrital do Distrito.
Os interessados em participar do projeto devem comparecer á sede do Fundo Ver-o-Sol, na Rua Cipriano Santos, n° 40, ou pelo telefone 3073-3416.
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