Planeta Educação

Aprender com as Diferenças

Luís Campos - Blind Joker Salvador - Bahia – Brasil

Blind Kid, o Herói do Agreste, a primeira rádionovela totalmente (e apenas) digitalizada!
Capítulos V e VI

"Brincar, Sorrir e Sonhar, são coisas sérias!"
Editor: Luís Campos - Blind Joker
                     Edição Especial de Bang-Bang
Salvador - Bahia – Brasil

 

A Revista Cego à vista, em parceria com a Rádio LC51 FDP, a Rádio Criativa de Portugal e o Jornal Bizu de Salvador, orgulhosamente apresentam:

“Blind Kid, o Herói do Agreste, a primeira rádionovela totalmente (e apenas) digitalizada!”

                                
Está entrando no ar, na terra, no mar. Na sua maninha!
A minha, a sua, a nossa... A da mãe!
Rádio LC51 FDP (Freqüência Desmiolada Paranormal)
O som do seu radinho de pilha! Rádio LC51 FDP 24.69 HPs de Impotência!
Rádio LC51 FDP
A voz da Bahia que o Brasil... Desconhece!
Vinte e quatro horas... Fora do ar!
A Rádio LC51 FDP tem a honra de apresentar para o mundo, sua quarta e mais brilhante rádionovela:

Blind Kid, o Herói do Agreste...

Mais valente que Pepe Legal... Mais charmoso que Lucky Luke... Mais temido que Kactus Kid... Mais rápido que o Xerife Ricochete... Mais inteligente que Rin TinTin... E mais cego que uma toupeira!

 

 

Blind Kid, o Herói do Agreste.

 

Capítulo V

Narrador - O famigerado bandido Humber Too estava retado da vida com Jorônimo e sua noivinha Apa Axé Índia Arra e queria por que queria recuperar o conteúdo daquele cofre...

Ouvinte - Que conteúdo, Seu Narrador?

Narrador - Ora, Senhor Ouvinte... Pergunte ao Autor... Eu não tenho nada com isso!

Ouvinte - E aí, Senhor Autor?

Autor - E aí, o quê?

Ouvinte - Afinal, o que contém aquele cofre?

Autor - Ah, é isso? Não posso dizer ainda!

Ouvinte - Como não pode dizer? O Senhor escreve a novelinha... Está querendo fazer mais suspense?

Autor - Não é só isso caro Ouvinte... Estou sem inspiração mesmo!

Ouvinte - O Senhor não tem vergonha de dizer isso?

Autor - Até tenho... Mas fazer o quê?

Ouvinte - Tome vergonha nessa cara e conte logo o que há neste maldito cofre! Não esqueça que logo estreará a novela "Bang Bang" e ninguém mais vai querer ler esta sua josta!

Autor - Não me lembre isso... buaaaaa, buaaaaaaa!

Narrador - (Vou perder meu emprego!)... buaaaaaaa, buaaaaaaa!

Ouvinte - Chorar não irá resolver nada... Tratem de ir à luta!

Autor - Isso também é verdade... Vou aproveitar enquanto esta novela do Mário Prata não estréia e ver se consigo acabar a minha. Não quero dividir a audiência com ele... Seria uma barbada... Para ele!

Ouvinte - É assim que se fala! Muito bem: Autor, escreva... Narrador, narre!

Narrador - Obrigado, caro Ouvinte... Então, como eu dizia, o bandido Humber Too prometia ir à forra:

Humber Too - Diabos! Isso não ficará assim! Rapazes selem seus cavalos e vamos atrás destes índios ladrões!

Ty Agoo - O Senhor acha que descobriremos o esconderijo deles, Chefe?

Humber Too - Claro... Dou minha palavra de bandido que até o próximo capítulo chegaremos lá!

Joseph Vã - Mas, Chefe... O Autor nem sabe o que há naquele cofre!

Daddd Vã - Claro que sabe... Mas fica sacaneando seus ouvintes, digo, seu único ouvinte!

Humber Too - Vocês não esqueçam que eu vi o conteúdo do cofre!

Ty Agoo - E por que não nos conta Chefe?

Joseph Vã e Daddd Vã, em uníssono - Isso, isso, isso!

Humber Too - Não posso fazer isso, rapazes... Estou preso ao contrato que fiz para interpretar magnificamente este papel de bandido!

Ty Agoo - Isso é verdade, Chefe... O Senhor faz um bandido muito bem!

Humber Too - É Ty Agoo... Mas por aí tem muito mais bandido... E é gente que a gente nem desconfia! Sentem-se aqui ao meu lado que vou dizer-lhes como faremos para recuperar aquele cofre!

Narrador - Enquanto os bandidos planejam como irão recuperar o cofre perdido para os renegados Apa Axés, voltemos à Vox City. Como vocês lembram (Eu acho!), nosso (Argh!) herói decidiu ficar na cidade para assistir ao capítulo da novela ao invés de sair em patrulha com o Xerife Ed Mundy em perseguição aos bandoleiros que assaltaram a diligência naquela tarde. Uma hora depois a patrulha estava de volta a Vox City de mãos vazias. O Xerife Ed Mundy foi ao encontro de Blind Kid que estava em seu quarto no Hilton Vox Hotel e lhe conta o insucesso da empreitada.

Ed Mundy - Pois é, Blind... Nada dos bandidos!

Blind Kid - Não esquente Ed... Daqui a alguns capítulos certamente os pegaremos.

Ed - Você tem razão, Blind! Taí uma coisa que admiro em você... Sua frieza!

Blind - Ora, Ed... Você esqueceu que o bem sempre vence o mal?

Ed - Sim, Blind... Mas isso só na ficção, amigo... Na vida real tem muito bandido se dando bem!

Blind - Mas a culpa é de quem confia neles, Ed... Eu conheço essa corja muito bem!

Ed - Todo dia é um novo escândalo! Às vezes tenho vergonha de ser honesto, Blind!

Blind - Ora, Ed... Embora seja impossível esquecer tanta corrupção, tanta roubalheira, temos que conviver com esta dura realidade! Os salafrários atuais serão substituídos por filhos, netos, irmãos, sobrinhos... E alguns outros familiares, perpetuando-se a anarquia!

Ed Mundy - Embora não queira, devo concordar contigo!

Blind - Bem, Ed... Deixemos estas questões nefastas e falemos de coisas mais agradáveis!

Ed - Você soube que a Odel Yta lançou um livro no qual conta histórias vividas no seu Talk Saloon?

Blind - Caramba! Espero que ela não tenha contado nossos rolos!

Ed - Ela omitiu os pormenores... Não é um livro erótico, né?

Blind - O que você quer dizer com isso, Ed?

Ed - Ora, Blind... Todos em Vox City sabem do fascínio que você exerce sobre as mulheres da cidade e das suas aventuras amorosas, meu caro!

Blind - Não é bem assim, Ed... Eu sou até tímido!

Ed - Tímido? Você é sonso, isso sim, Blind!

Blind - Antes que você queime meu filme, mudemos de prosa... Que tal visitarmos a Debby Bora?

Ed - Tudo bem! Vamos lá!

Narrador - O Xerife e o Blind Kid saíram do hotel, atravessaram a rua e adentraram as dependências do Vox Populi Journal. A jornalista, repórter, editora, redatora, revisora e tudo mais terminado em "ora", Debby Bora, sorriu ao vê-los e disse:

Debby - Bons ventos os tragam! Quanto tempo, Blind! Olá, Ed!

Blind - Olá, Debby... O que conta de novo?

Ed - Olá, Debby... Quais as novidades?

Debby - Vamos sentando amigos! Tenho algumas fofocas quentinhas!

Blind - Então nos conte tudo, não esconda nada, Debby!

Ed - É isso, Debby... Quais são as últimas?

Debby - A maior novidade é a chegada, amanhã, da famosa bailarina e cantora lírica, Kacy Mary!

Blind - E ela se apresentará no Talk Saloon, como as artistas que estiveram aqui antes dela?

Debby - Claro! A Odel reformou e ampliou o palco do Talk justamente para a apresentação da Kacy Mary... Será um show e tanto!

Blind - Eu não perderia um show da Kacy Mary por nada deste mundo! Há cerca de um ano que ouço falar dela, mas não a conheço pessoalmente!

Ed - Eu nunca ouvi falar dessa moça...

Debby - Ora, Ed... Não poderia mesmo! Você só curte rock e pagode!

Ed - Mas gosto também de música sertaneja... E reggae!

Blind - Ed, a moça canta clássicos da ópera, amigo! E tem uma voz rouca e bastante sensual!

Ed - Mas se ela é rouca, como canta ópera, Blind?

Blind - É que ela canta ópera tosca, entendeu Ed? Além do mais, ela cuida da voz comendo banana com mel, amigo!

Ed - Entendi, mas não compreendi!

Debby - Deixem dessa discussão! Que tal nos encontrarmos amanhã no porto para recebê-la?

Blind - Boa idéia! Marcado!

Ed - Marcado!

Debby - Bem, então acho melhor encerrarmos aqui nossa conversa! Estou percebendo que esse Autorzinho aí tá querendo encerrar este capítulo! No próximo nos veremos no porto! Até amanhã, rapazes!

Blind e Ed, ao mesmo tempo - Até, Debby!

Narrador - Como bem disse a Debby Bora, acaba aqui este capítulo! Até o próximo!

 

 

Capítulo VI

Narrador - Na manhã seguinte encontramos o Xerife Ed Mundy e Blind Kid, sentados no piso do atracadouro, à espera do King Joker. Blind, sonolento, tirava meleca e coçava suas frieiras, enquanto observava Pangaré pastar à margem do Red River. O Xerife Ed Mundy, para passar o tempo, jogava pedrinhas na água e ficava contando os círculos que estas faziam. Numa árvore próxima, um sabiá que sabia cantar, cantava. Ao longe, uma borboleta tentava equilibrar-se na linha do horizonte. O sol brilhava num céu azul de brigadeiro e seus raios queimavam costas e braços desnudos. Reinava um clima de alegria entre as pessoas que aguardavam ansiosas que o barco atracasse.
Algumas crianças aproveitavam o calor reinante para banhar-se na prainha ao lado do atracadouro. Como Blind Kid tentava tirar uma pestana, irritou-se com o barulho que as pedrinhas jogadas pelo xerife faziam ao tocar a água, mas não disse nada... Continuou a coçar suas frieiras! (Que herói mais mixuruca... tira meleca, coça frieiras, quer dormir em serviço... o autor dessa novelinha tá bem arranjado! - Rê rê rê!).
O King Joker aproximava-se do cais. Era um barco moderno, pintado em azul e branco, tendo em suas colunas detalhes em verde. Sua propulsão era a vapor e impulsionava uma grande roda que ocupava toda a popa do barco. Tinha dois pisos e fazia a ligação fluvial entre as cidades que ficavam às margens dos rios Red River e o Nice Pipe. Além dos passageiros, também trazia produtos agrícolas de toda a região ribeirinha, bem como as novidades que vinham de Oropa City. Quando o King Joker atracou, havia muita gente à espera de amigos e familiares, entre estas se destacavam Odel Yta, proprietária do Talk
Saloon e sua auxiliar Milly, a jornalista Debby Bora, do Vox Populy Journal (Que tá mais pra candinha do que para repórter - Rê rê rê!), o Xerife Ed Mundy e o nosso (Lá deles! Argh!) herói, Blind Kid. Logo os passageiros começaram a desembarcar. Gente que fora visitar parentes, alguns cowboys, escroques, mascates, turistas (Turistas? Rê rê rê), algumas galinhas e até piranhas... Estas últimas tinham por destino o Vox Shop, mais precisamente, o armazém do Marc Dog, o único que vendia carnes, peixes e aves em Vox City... Aliás, era só ele quem vendia qualquer coisa neste fim de mundo!
Quando quase não havia mais ninguém à bordo, além dos marinheiros e estivadores que, iam e vinham, retirando as mercadorias trazidas pelo King Joker, surge no convés a figura elegante e esbelta da jovem Kacy Mary, que vestia um modelito vermelho básico sensual, com um generoso decote e deixando à mostra um belo par de pernas. Ela descia a prancha calmamente, como se estivesse numa passarela, seguida de perto por uma bela senhora, também muito bem vestida, porém de maneira mais discreta. Assim que ambas chegaram ao cais, Odel Yta, que a contratará para cantar no seu inferninho, digo, no Talk Saloon, Milly e a Debby Bora aproximaram-se para recebê-las.

Odel Yta - Olá, Kacy... Olá, Miss Flower! Fizeram uma boa viagem?

Kacy Mary - Olá, Odel! A viagem foi tranqüila... Mas se já houvessem inventado o avião, certamente seria mais rápida e melhor! Gosto de respeitar horários, Odel, embora digam o contrário!

Miss Flower - Essa minha filha é uma jóia rara! Sempre com essa mania de chegar cedo aos lugares! Ela esquece que é uma artista e, como tal, deve chegar sempre atrasada!

Kacy Mary - Menos, Mamã, menos!

Odel Yta - Não tenha pressa, Kacy! Na vida tudo é passageiro...

Kacy Mary - Menos cobrador e motorista... Qua qua qua qua qua!

Odel Yta - Ra ra ra ra ra ra...

Milly - Ri ri ri ri ri...

Debby - Rô rô rô rô...

Narrador - (Que piadinha velha e mais sem graça! Rê rê rê). O Xerife Ed Mundy e o Blind Kid ao verem que a moça conversava com a Odel, aproximando-se delas, exclamaram baixinho:

Ed Mundy - Que belo rosto!

Blind Kid - Que belos seios!

Ed Mundy - Que belo corpo!

Blind Kid - Que belas coxas!

Narrador - (Esses safados só pensam naquilo! Rê rê rê). Chegando ao lado das moças, o xerife dirigiu-se à Odel Yta e falou:

Ed Mundy - Olá, Odel! Não vai nos apresentar suas amigas?

Odel - Claro, Ed, claro! Senhorita Kacy... Miss Flower... Esse é o xerife Ed Mundy e o famoso Blind Kid. Dois amigos queridos!

Ed Mundy - Muito prazer, Senhorita Kacy... Miss Flower!

Blind Kid - Encantado, Senhorita Kacy... Miss Flower!

Kacy - O prazer e o encanto certamente serão meus!

Miss Flower - Que graça! Essa minha filhinha é um encanto!

Kacy Mary - Menos Mamã, menos!

Miss Flower - Eu apenas digo a verdade, filhinha!

Kacy Mary - Menos, Mamã, menos!

Narrador - Ao ouvirem a deixa da Kacy Mary, Ed e Blind se entreolharam. E cochicharam:

Ed Mundy - Será que é uma promessa, Blind?

Blind - Cara, eu não sou Santo, mas se for promessa, faço até milagre!

Odel - Rapazes tenho que deixá-los! Vou acomodar a Kacy e sua mãe. Elas precisam descansar. Hoje à noite Kacy cantará para nós!

Kacy Mary - Até mais ver, rapazes... Adorei conhecê-lo, Blind! Espero revê-lo na platéia do Talk Saloon!

Blind Kid - Tenha certeza que estarei na primeira fila! Não perderia esses lindos olhos de vista por nada deste mundo!

Kacy Mary - Oh! Você é um galanteador, Blind!

Blind - Apenas falo o que meu coração manda!

Kacy - Oh... Você é um cavalheiro, Blind! Será um prazer reencontrá-lo!

Miss Flower - Contenha-se, filhinha... Você é uma artista!

Kacy Mary - Menos, Mamã, menos!

Blind - Poderíamos conversar após o show, Kacy?

Kacy - Esperarei ansiosa esse momento, Blind!

Blind - Então fica combinado assim. Até mais tarde!

Kacy - Até mais tarde, Blind... Espero que as horas passem depressa!

Narrador - (Que mocinha oferecida!) Odel, Milly, Debby, Kacy e sua "mamã" afastaram-se, deixando esses dois bobocas com água na boca, principalmente o babaca do Blind Kid (Detesto esse cara!) - rê rê rê.

Ed - Caramba, Blind... Acho que você foi fisgado!

Blind - Eu também acho Ed... Mas você viu as caras feias que fizeram a Odel e a Milly?

Ed - Se vi! Não é pra menos, Blind... Você fica por aí arrasando os corações indefesos das mocinhas!

Blind - Mas eu sou até tímido, Ed... É só fantasia!

Ed - Quem perdeu timidez pra você achar, meu rapaz? Deixe disso, amigo... Conheço seu passado!

Blind - Conhecia Ed, conhecia! Alguma coisa me diz que a Kacy Mary será a mulher da minha vida, Ed!

Ed - Tomara que ela consiga prendê-lo, Blind!

Blind - Meu caro Ed... Com um rostinho lindo daquele, aquele corpinho maravilhoso e aquela doçura na voz... Eu só quero é ver o sol nascer quadrado naqueles braços, meu amigo!

Ed - É, Blind... Acho que desta vez você será "enforcado"!

Blind - E estou adorando, amigo Ed!

Narrador - Enquanto esses dois manés estavam nesse papo furado e deixando o cais, dois homens aproximaram-se e interpelaram o Xerife:

Homem 1 - Olá, Xerife! Onde há um bom hotel aqui em Vox City? Eu e meu amigo precisamos descansar um pouco.

Xerife Ed Mundy - Olá, forasteiros! Aqui em Vox City temos apenas um bom hotel... O Vox Hilton... Aliás, é o único por aqui!

Homem 2 - Poderia nos dar o endereço deste hotel, Xerife?

Xerife Ed Mundy - Não tem erro... Fica na rua principal, que é depois desta daqui!

O primeiro homem - Valeu Xerife... Então nos veremos à noite no show da Kacy Mary!

O segundo homem - Até mais, Xerife!

Xerife Ed Mundy - Até, forasteiros!

Narrador - Quando os homens se afastaram, Blind Kid comentou:

Blind - Que sujeitos estranhos, Ed!

Ed - Deixe disso, Blind! Os caras têm caras de que são boas praças...

Blind - Tá na cara que você não conhece esses tipinhos, Ed!

Ed - Não jogue isso na minha cara, Blind... Você viu as roupas deles?

Blind - Vi, Ed! Estavam sujas da fuligem do barco...

Ed - Não é disso que estou falando Blind! São roupas de marca!

Blind - Tudo colarinho branco, Ed! É melhor ficar de olho neles!

Ed - Tá bom, amigo! Ficarei atento!

Blind - Eu também, Ed! Creio que eles não vieram a Vox City para fazer turismo... Aí tem coisa!

Ed - Você, como sempre, desconfiado, né Blind?

Blind - Quem vê "griffe", não vê "trêsoitão", Ed!

Ed - Tá bom, Blind! Que tal irmos pra casa tomar uma ducha?

Blind - Ducha? Eu nem suei neste capítulo, Ed... Que luxo é esse?

Narrador - (Que sujeito porcalhão! Argh!) Espero que nenhuma criança tenha ouvido o que o "famoso" herói Blind Kid disse a respeito de banho. Como não gosto de sujeira, encerro este capítulo!

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