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Carpe Diem

Daniele Vilela Leite Coordenadora Educacional na empresa Planneta; Formada em Serviço Social pela Univap; Larga experiência em trabalhos relacionados à Educação.

Todo dia é dia da mulher!
Daniele Vilela Leite

Dia da Mulher


Esta data passou a ser comemorada devido ao ocorrido no dia 8 de março de 1857, quando operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova York, resolveram fazer greve. Na fábrica, começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, como a redução na carga diária de 16h para 10h e equiparação salarial entre homens e mulheres, pois chegavam a ganhar três vezes menos que eles, exercendo a mesma função.

Ocorre que essa “greve” não foi bem “sucedida”! De uma forma totalmente desumana, as mulheres foram trancadas dentro e fábrica e a incendiaram. Mais de 100 mulheres morreram carbonizadas.

Mas o “08 de março” passou a ser comemorado somente após o ano de 1910, após uma conferência internacional feminina, na Dinamarca, onde entre os assuntos abordados decidiram homenagear as mulheres carbonizadas.

Mas penso que o dia da mulher deveria ser comemorado todos os dias!

Não somos “super-heróis”, porém deveríamos ser reconhecidas como tal!

Explico o porquê: Muitas de nós trabalhamos fora o dia todo (independente do local que trabalha ou cargo que ocupa), mas exercemos nossa função com todo profissionalismo, dinamismo e eficiência, cumprindo nossa jornada de trabalho diariamente.

No final do dia quando chegamos em casa, tomamos aquele banho para relaxar e descansar, certo? Errado! Não há tempo para descansar, é hora de começar o tão falado “2º turno”. Aí vem as tarefas domésticas: lavar, passar, cozinhar, cuidar da casa e do marido. Isso quando os têm! Muitas são “chefes do lar” e têm que arcar com toda a responsabilidade sozinhas!

Isso sem falar nos filhos, que devido ao trabalho, ficamos distantes o dia todo, e nem sempre conseguimos acompanhá-los no trajeto à escola, ou nas atividades extracurriculares... É hora de sentar e conversar com eles, perguntar como foi o dia, procurar saber como foi a aula, o que fez na escola, verificar cadernos e auxiliá-los na lição de casa! Tudo isso com muito amor, carinho e dedicação.

E ainda há quem diga que somos sexo frágil! Frágil? Meu bem, com certeza você não conhece a força de uma mulher...

Somos assim:
mesmo bravas, somos lindas,
mesmo tristes, sabemos sorrir...
mesmo alegres, sabemos chorar,
mesmo irritadas, sabemos encantar,
mesmo tímidas, temos nossa malícia,
mesmo nervosas, sabemos dosar,
mesmo apaixonadas, sabemos ignorar,
mesmo sendo frágeis, somos poderosas!

Sexo frágil que nada, somos poderosas!

Feliz dia da mulher!


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