Planeta Educação

Dicas de Navegação

João Luís de Almeida Machado é consultor em Educação e Inovação, Doutor e Mestre em Educação, historiador, pesquisador e escritor.

Site da Revista Galileu
Ciência para tudo quanto é lado

http://revistagalileu.globo.com

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Desde que criou a metodologia científica o homem revolucionou o seu modo de viver. Superou as crendices e superstições que utilizava para explicar o mundo. Deixou para trás a mitologia. Estipulou que a partir de então passaria a acreditar somente naquilo que pudesse ser comprovado a partir de análises, experiências, observações e pesquisas aprofundadas. Criou parâmetros para realizar seus cálculos e medições e procurou fazer com que todos se pautassem nesses padrões para facilitar a compreensão dos fenômenos do mundo em que vive. Passou a observar com muita atenção e critério os movimentos de todos os seres que habitam esse planeta. Identificou plantas, rochas, animais, elementos químicos, fenômenos físicos, revira o passado atrás de sua história, tenta compreender os movimentos do planeta, mapeia o globo e busca compreender sua própria origem e os motivos de sua existência.

O melhor de tudo é que desde o surgimento da ciência, a humanidade definiu que o conhecimento adquirido a partir de toda essa pesquisa deveria ser dividido, partilhado com outros, para permitir que os avanços pudessem ser vividos por todos, sem distinção. Esse “pacto” não chegou formalizado entre os diversos pesquisadores, cientistas, filósofos, historiadores, geógrafos e tantos colaboradores que apareceram ao longo da história. De forma espontânea os registros obtidos na Grécia, Egito, Mesopotâmia ou Roma foram sendo passados e transportados de uma região para outras do mundo.

É verdade que a velocidade com que essas informações cruzavam as rotas terrestres e marítimas era variável e, na maior parte dos casos, até muito recentemente, lenta.

Também temos que lembrar que o acesso a dados científicos, obras culturais, relatos históricos ou mapas ficava circunscrito aos intelectuais, aos professores ou a círculos restritos formados por membros de elites que podiam dispor de tempo e recursos para investir no estudo, no aperfeiçoamento pessoal. A quantidade reduzida de registros relativos às pesquisas, anotações, observações e considerações produzidas até o século XV era outro obstáculo a uma maior divulgação da ciência.

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A criação da prensa por Guttemberg foi fundamental para a difusão do conhecimento e da ciência pelo mundo.

Felizmente Guttemberg possibilitou a produção de uma quantidade muito maior de cópias ao referendar o uso da prensa e criar os padrões de produção de livros, revistas, jornais e demais publicações. Com isso, a partir do século XVI fica mais fácil para pessoas de diferentes regiões do mundo adquirir cópias de livros produzidos pelos grandes nomes da ciência ou da filosofia.

Atualmente, tendo a nossa disposição boas bibliotecas públicas ou escolares, contando com um enorme acervo de revistas e jornais publicados periodicamente, podendo dispor de filmes e documentários que nos permitem conhecer aspectos e características da vida em outros ambientes e culturas e dispondo dos meios de circulação eletrônica de informação via Internet temos a ciência a poucos cliques de nossos mouses.

Entretanto, vale destacar que a pesquisa através da web deve ser feita com base em certos critérios para se evitar que informações indevidas sejam interpretadas como verdades científicas, ponderações filosóficas ou fatos históricos. Por esse motivo é fundamental que o internauta procure fontes onde possa identificar com clareza os autores dos artigos, a instituição que promove essa pesquisa, o órgão de imprensa que está veiculando essa informação ou ainda a agência governamental que banca esse projeto.

A origem da informação também pode ser verificada a partir de dados como bibliografia, filmografia ou lista de artigos e publicações pesquisadas. A linguagem é outro indício claro da qualidade dos materiais em questão.

Publicações informativas de caráter científico têm se popularizado mundialmente nas últimas décadas. No Brasil temos várias revistas de qualidade sendo publicadas e que, em função do surgimento da Internet, agora disponibilizam parte de seus acervos na rede mundial de computadores. Entre esses periódicos podemos destacar o trabalho da editora Globo, com a revista Galileu e seu respectivo site (http://revistagalileu.globo.com). Que tal dar uma navegadinha?

O Site

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Da medicina a física, da história a religião, o site da Revista Galileu coloca em discussão diversos temas da ciência.

No Menu de opções encontrado numa barra localizada do lado esquerdo da home page da Revista Galileu encontramos 5 setores nos quais podemos navegar:- Conteúdo, Canais, Busca, Serviços e Contatos.

Em Conteúdo temos acesso a reportagens da última edição da revista Galileu, encontramos as edições anteriores e podemos ler suas reportagens, acompanhar as mais recentes notícias da área científica e uma reportagem que nos apresenta Galileu Galilei. Há um setor destinado as edições especiais que ainda não tem nenhum material disponível.

Entre os Canais encontramos notícias curtas e muito interessantes na coluna Em Dia, respostas a questionamentos de leitores em Sem Dúvida, informações sobre o mundo da tecnologia em Bits, as novidades da ciência para a vida cotidiana em Seu Futuro, biografias de famosos cientistas em Eureca, os novos títulos publicados sobre diversos ramos da ciência em Livros, algumas da novas Idéias a serem debatidas, Entrevistas com notáveis pesquisadores e reportagens mais amplas em Dossiê.

O mecanismo de Busca nos permite pesquisar com rapidez o acervo da publicação. Em Serviços temos a possibilidade de pedir o envio de newsletter (e-mail enviado regularmente aos internautas contendo as novidades da revista e notícias da ciência) e o acesso a links de páginas científicas (em favoritos). O setor de Contatos permite ao internauta enviar e-mails, assinar a revista ou mesmo anunciar produtos na publicação.

Vale destacar que há alguns setores do site cujo acesso é restrito a assinantes da revista ou a pessoas cadastradas no portal. O cadastro pode ser feito rapidamente e não tem qualquer custo. Os setores de entrevistas e de dossiês são aqueles em que há maior quantidade de artigos cujo acesso é permitido somente a assinantes.

Aos Professores

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Precisamos conhecer mais a Internet. Isso significa que temos que dedicar uma parte de nosso tempo de preparação de aulas navegando pelos vários caminhos da web. Faça uma programação e dedique uma ou duas horas de sua semana de trabalho a essa pesquisa. Procure referências em sites que já conhece, como o Planeta Educação e sua coluna Dicas de Navegação. Visite sites de museus, institutos de pesquisa, universidades, projetos educacionais ou publicações especializadas.

Crie uma pasta de Favoritos que lhe permita acessar mais facilmente os sites e páginas da Internet que sejam úteis ao seu trabalho. Coloque nessa pasta todos os links que você puder e quiser. Divida-os por temas para facilitar a procura posterior (isso significa que você deve criar subpastas, como educação, história, artes, matemática, inglês, biologia,...).
A utilização da Internet não significa que você deixará de consultar seus livros, revistas especializadas ou jornais. Será apenas uma nova e importante ferramenta a ser adicionada a seus recursos. É imprescindível que o professor continue utilizando os outros materiais disponíveis e que os relacione com a Internet quando possível.

Ao conhecer melhor os sites culturais, educacionais e científicos, os professores poderão usá-los em suas aulas e indicá-los como fonte segura de pesquisa para seus alunos. Dessa forma poderá evitar que os estudantes utilizem material desqualificado ou mesmo proveniente de sites perigosos.

Sites de revistas científicas de qualidade comprovada como a Galileu fazem parte do acervo a ser indicado e utilizado regularmente por profissionais da educação e seus alunos. Não há forma melhor de se manter atualizado com as últimas notícias da ciência e de aprofundar algumas discussões previstas na programação dos cursos de física, matemática, biologia, química e das demais áreas do conhecimento se não estivermos atentos a artigos e textos veiculados pela mídia especializada, como é o caso da Revista Galileu.

Dê alguns cliques e confira você mesmo...

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