Universo Escolar
Maria Christina Toledo Simões Pedagoga, com complementação em Administração Escolar e Supervisão de Ensino; Graduada em Ciências Físicas e Biologia; Pós-Graduada em Coordenação Pedagógica – Teoria e Prática; Orientadora Educacional, Coordenadora de Projetos/Programas Educacionais e Consultora Pedagógica na Vitae Futurekids – Planeta Educação. Experiência profissional: Professora alfabetizadora e de séries iniciais e finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio; Coordenadora Pedagógica, Assistente de Direção e Diretora de Escola; Supervisora de Ensino em rede pública; Assessora de Secretaria Municipal de Educação; e Consultora em redes particulares de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio e Profissionalizante. E-mail: christina.simoes@fk1.com.br
Cotas Sociais para Ingresso em Universidades
Uma Questão de Sustentabilidade
Não é difícil perceber o quanto um
país com as dimensões do nosso Brasil, cujas
diretrizes políticas apontam para a
democratização da educação,
precisa de esforços coletivos que contribuam para a
realização de ações
concretas nessa direção.
A sociedade brasileira vive hoje um dos momentos mais significativos de aceleração do processo de desenvolvimento nacional. Contudo, como esse fato não ocorre de forma isolada e o desenvolvimento traz consigo consequências muitas vezes nocivas à vida, torna-se necessária a adoção de políticas sustentáveis, cujo caráter deve ser, acima de tudo, o da valorização de todas as formas de vida existentes no ecossistema, em destaque para a vida humana.
Pensar em qualidade de vida para a humanidade significa pensar em questões que preservem a vida, não só em termos da integridade ambiental, mas em termos da complexa interrelação existente entre diversos setores e que envolvem situações relacionadas à pobreza, ao consumo, à saúde, à moradia, aos conflitos e à violação dos direitos.
Dentre os direitos previstos constitucionalmente para o cidadão está o da educação de qualidade para todos. Nessa perspectiva, a criação de oportunidades para o pleno exercício dos direitos, como aquelas que se manifestam a favor das cotas sociais, contemplam a singularidade dos sujeitos e favorecem os desiguais, medida que vai ao encontro dessa concepção.
Uma sociedade que se deseja justa e plural para as gerações presentes e futuras requer políticas que gerem impactos na vida das pessoas, como as propostas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), que vem possibilitar, minimamente, a integração de vítimas de políticas limitadoras e de grupos desfavorecidos, cujos direitos foram historicamente negados ou restringidos.
O maior desafio que se apresenta no cenário atual é o das pessoas ressignificarem os olhares, refletindo sobre as responsabilidades globais e ampliando a compreensão acerca do direito inalienável do cidadão a uma educação universitária e científica, mecanismo legítimo e estimulador do crescimento inclusivo, sustentável e redutor do abismo socioeconômico.
Ainda hoje, pela falta de condições de atendimento da imensa demanda por ensino superior requerida pelos estudantes que concluem o ensino médio, as universidades brasileiras selecionam e contemplam alunos provenientes de camadas mais favorecidas.
Desta forma, medidas como as previstas pelo ProUni são opções cuja gênese está pautada em princípios defendidos por uma proposta sustentável e que visam contribuir com a redução das desigualdades sociais e econômicas vividas por grande parte da população estudantil no Brasil.
A sociedade brasileira vive hoje um dos momentos mais significativos de aceleração do processo de desenvolvimento nacional. Contudo, como esse fato não ocorre de forma isolada e o desenvolvimento traz consigo consequências muitas vezes nocivas à vida, torna-se necessária a adoção de políticas sustentáveis, cujo caráter deve ser, acima de tudo, o da valorização de todas as formas de vida existentes no ecossistema, em destaque para a vida humana.
Pensar em qualidade de vida para a humanidade significa pensar em questões que preservem a vida, não só em termos da integridade ambiental, mas em termos da complexa interrelação existente entre diversos setores e que envolvem situações relacionadas à pobreza, ao consumo, à saúde, à moradia, aos conflitos e à violação dos direitos.
Dentre os direitos previstos constitucionalmente para o cidadão está o da educação de qualidade para todos. Nessa perspectiva, a criação de oportunidades para o pleno exercício dos direitos, como aquelas que se manifestam a favor das cotas sociais, contemplam a singularidade dos sujeitos e favorecem os desiguais, medida que vai ao encontro dessa concepção.
Uma sociedade que se deseja justa e plural para as gerações presentes e futuras requer políticas que gerem impactos na vida das pessoas, como as propostas pelo Programa Universidade para Todos (ProUni), que vem possibilitar, minimamente, a integração de vítimas de políticas limitadoras e de grupos desfavorecidos, cujos direitos foram historicamente negados ou restringidos.
O maior desafio que se apresenta no cenário atual é o das pessoas ressignificarem os olhares, refletindo sobre as responsabilidades globais e ampliando a compreensão acerca do direito inalienável do cidadão a uma educação universitária e científica, mecanismo legítimo e estimulador do crescimento inclusivo, sustentável e redutor do abismo socioeconômico.
Ainda hoje, pela falta de condições de atendimento da imensa demanda por ensino superior requerida pelos estudantes que concluem o ensino médio, as universidades brasileiras selecionam e contemplam alunos provenientes de camadas mais favorecidas.
Desta forma, medidas como as previstas pelo ProUni são opções cuja gênese está pautada em princípios defendidos por uma proposta sustentável e que visam contribuir com a redução das desigualdades sociais e econômicas vividas por grande parte da população estudantil no Brasil.
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