Planeta Educação

Diário de Classe

 

Construtivismo X Mudança
Texto produzido pela Professora Júlia Séccolo

De onde vem a necessidade de mudança?

Toda mudança nasce do casamento entre a necessidade e o desejo!

Não há mudança, porém, sem uma certa dose de desobediência. Quem muda subverte!

Mudar em Educação

Não depende apenas de teorias revolucionárias ou a eficácia de novos métodos, pois não há educação sem alguém que a anime. Educar é um ato de intenção, na qual o humano e profissional se fundem!

Por que Mudar?

“A educação brasileira precisa mud.ar”

Não é de hoje que vivemos o que se costuma denominar de “crise do ensino”.

Trata-se, em última análise, de um problema de “qualidade”. E, aí, inevitavelmente, temos que nos defrontar com a questão da finalidade da escola.

Para que educar? Eo que é, afinal, um Ensino de "Qualidade"?

Nova concepção sobre o papel da escola e do saber escolar:

- Oferecer instrumentos para que os indivíduos possam desenvolver-se e ampliar sua autonomia, entendida como capacidade de autodirigir-se, de pensar com a própria cabeça, fazer escolhas e responsabilizar-se por elas.

- Daí a necessidade, sim, de recuperar a ideia de conhecimento e de valorização dos conteúdos clássicos e universais.

Mudar a Educação Brasileira:

Visando essencialmente uma educação de qualidade, é, pois, uma necessidade e uma decisão política de todos quantos estão envolvidos com ela.

Ao se falar em mudanças na educação brasileira, no âmbito pedagógico, não é mais possível desprezar a perspectiva construtivista. E a razão é simples:

Ao fornecer um paradigma epistemológico, o construtivismo subverte papéis, crenças, atitudes, promovendo, naqueles que se lançam a esse desafio, verdadeiras “revoluções” no nível da subjetividade.

Mas assumir uma postura construtivista diante do ensino não se resume a mudanças didático-metodológicas.

Implica rever-se como pessoa e como profissional, sendo que sem elas não passarão de “reformas técnicas”, destituídas de qualquer sentido.

Nova qualidade de ensino proporcionada por uma visão Humanista, desde a seleção e abordagem dos conteúdos, passando pelas relações interpessoais, atingindo a esfera do político e social em sentido amplo.

Para além do “sujeito epistêmico” de Piaget - contribuições de teóricos construtivistas Vygotsky / Wallon - os que estudaram os desejos inconscientes - Freud / Lacan /Klein... Mais do que nunca precisam ser apropriados pelos educadores comprometidos com a mudança da educação brasileira, no sentido de torná-la mais humana e democrática.

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