Ler é Interagir Com o Mundo
Julia Séccolo
Ler
é interagir com o mundo.
Todo tipo de leitura leva o ser humano a melhorar suas
referências culturais e intelectuais.
O brasileiro não gosta de ler muito comparado a outros povos.
Os recursos tecnológicos vieram facilitar a
relação do jovem com o mundo da leitura.
Isso é bom porque é o início de um
processo de descoberta com caminhos alternativos.
Creio que o livro-papel sempre vai existir como recurso
saudável, inteligente, imaginativo e companheiro.
A leitura nos leva e nos enleva às delícias da
imaginação, do sonho, da fantasia.
O real coadjuvado com o irreal. Abre portas, possibilita contatos,
rupturas, conhecimento, amizade, conceitos, aprendizagem.
A leitura desenvolve a sensibilidade, aumenta o potencial criativo e
cognitivo, ajuda na formação moral do
indivíduo, desvela valores e crenças antes
desconhecidos, levanta a autoestima, enfim, muitas vezes até
cura e regenera estados enfermos da alma e do espírito.
Temos ainda várias segmentações da
leitura, que é uma forma de linguagem, e faz parte da
comunicação humana.
Como nos comunicamos?
Fazendo a interação com o outro por meio da
comunicação, que pode ser manifestada de
várias formas: linguagem visual, plástica, oral,
escrita, virtual, corporal e outras certamente já
atualizadas.
Então somos emissores e receptores da linguagem que expressa
o pensamento humano.
Podemos e temos o dom de ler o mundo, ler o outro, interagir e
transformar os conteúdos da linguagem e da
expressão comunicativa.
Seríamos pessoas melhores se fôssemos apaixonados
pela leitura, seja ela qualquer tipo.
Fazemos referência e preferência dos
gêneros de conteúdos apresentados nas diversas
abordagens da leitura; mas não importa, o que é
bom mesmo é caminhar pelos meios virtuais, pelas letras,
pelas imagens, cores, pela vida, pelos sabores, pelo encantamento.
Interagir com o mundo implica sermos generosos e nos doarmos para o
outro e pela causa, compartilhar, conviver, amar, construir,
transformar, ser feliz.
Fazer a ponte, desconstruir espaços e geografias, trazer o
tempo, levar a esperança, rir, chorar, acreditar e torna-se
melhor, irradiando palavras e ações
possíveis de um mundo melhor e de pessoas mais humanizadas.
Ler então passa a ser uma atitude visceral para
construção e desenvolvimento pleno do homem em
sua busca por necessidades e qualidade de vida.
Júlia Aparecida Séccolo é pedagoga com
Pós-Graduação Lato Senso –
Gestão Educacional, formada em
Programação Neurolinguistica e é
formada internacionalmente em Coaching, atuando em Treinamentos,
Palestras e Workshops.