Planeta Educação

Diário de Classe

Erika de Souza Bueno Coordenadora Educacional da empresa Planeta Educação; Professora e consultora de Língua Portuguesa pela Universidade Metodista de São Paulo; Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família; Editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br). E-mail: erika.bueno@fk1.com.br

Envolvimento real na prática
Compromisso e respeito à realidade de cada aluno

Envolvimento real na prática, muito mais do que conceito, é procedimento fundamental que precisa ser seguido por cada professor, antes de ele solicitar quaisquer atividades a seus alunos.

O que parece até mesmo muito lógico a nós, enquanto professores, precisa ser alvo de reflexões diárias, dado que tanto o nosso desempenho quanto o desempenho de nossos alunos depende, indiscutivelmente, que adotamos o hábito ou cultura de assim agirmos.

Um comportamento com as características apontadas acima, ou seja, um professor que se efetua previamente a atividade que deseja que seu aluno faça, é demonstração de um profissional/professor realmente envolvido com a educação em sua forma mais plena, mais completa, mais humana.

O que ocorre, às vezes, é que devido à correria do dia a dia, nós nos sentimos tentados a solicitar alguma atividade aos nossos alunos, sem nunca termos a realizado efetivamente antes. Atitudes assim precisam ter um fim, isto porque não deveriam nem ao menos terem tido um começo.

Para conseguir realmente contribuir com a formação de seus alunos, o professor precisa ser estratégico, precisa traçar caminhos para atingir seu objetivo, mas antes de tudo, o professor precisa ter definido qual é o seu objetivo, aonde deseja chegar.

Objetivos definidos, é momento de, então, verificar quais os caminhos mais adequados para alcançá-lo e, neste ponto, o professor descobre que precisa pensar nas características de seus alunos, de modo a conseguir visualizá-los na execução do trabalho, propondo atividades que respeitem a seus alunos em todos os aspectos.

É neste momento que a prática do professor é indispensável, ou seja, torna-se muito importante o professor colocar “a mão na massa” e executar o passo a passo que deseja ver seus alunos seguindo.

Em situações assim, o professor descobre que os objetivos dele precisam ser adequados à realidade da sua sala de aula, sendo que esta realidade envolve vários aspectos da vida do aluno, exercendo grande impacto na formação acadêmica, social e até mesmo familiar de cada estudante.

É somente pela prática que o professor conseguirá identificar pontos que não são vistos apenas na base do teórico, do abstrato. É muito comum nós, ao executarmos a atividade por nós proposta, desistirmos de vários pontos nela colocados e, desta forma, conseguirmos dar os moldes, deixando-a adequada ao que desejamos.

Ao contrário do que alguns possam pensar, nossos alunos sabem quando somos estratégicos, sabem quando realmente vivemos a realidade daquilo que está sendo solicitado a eles.

Isto pode ser comprovado facilmente porque, ao perceberem o interesse do professor em propor atividades cabíveis a eles, construímos uma ponte entre nós e nossos alunos, diminuindo a distância que, algumas vezes, insiste em existir entre nós.

Assim sendo, é momento de (re) pensarmos muito de nós, do que temos feito, de como temos agido, de como temos nos comportado, assim como do quanto temos nos preocupado com a formação de nossos alunos, de qual é o zelo que temos pela nossa profissão, aspectos estes fundamentais na vida do professor, na vida de um profissional da educação.

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