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Filosofando

 

Estilos Parentais de Pais Adotivos
Marina Colombo Amarante

A adoção tem passado por grandes avanços nos últimos anos e, com frequência, a mídia tem proporcionado reflexões sobre outras formas de se conceber a família. O tema tem sido mais debatido, o que promove ambientes menos preconceituosos e mais acolhedores a essas famílias. Com isso, surgem questões sobre o filho adotivo que, muitos desconhecendo ou acreditando, devem ser diferentes sobre o filho biológico, ou seja, a forma de educar o filho adotivo, ou contar sobre a adoção, bem como os mitos e preconceitos que este tema envolve.

Pais adotivos, em sua maioria, acreditam que por seu filho vir de uma condição diferente com possíveis vivências trágicas, devem cuidá-lo com mais “mimos” que os filhos biológicos, podendo gerar, assim, dificuldades futuras de determinação de regras e limites. As informações sobre a família biológica desta criança também amedrontam, pois acreditam que poderá herdar os “genes ruins” da família ou, então, que desejará posteriormente conhecê-los e abandonará a família que o adotou (Weber, 1999).

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