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Educação Profissional

Marcelo Guilherme Moreira Diretor de Produto da Planeta Educação: - Mestrando em Direção Estratégica pela Universidad Europea del Atlántico, Santander ES; - Graduado em administração pela Universidade Federal de Ouro Preto; - Tecnólogo em Processamento de Dados pela Universidade São Judas Tadeu.

O Tempo Não Para!
Marcelo Moreira

Como exclamou um romântico poeta no final do século XX: “O tempo não para!”.

As revoluções tecnológicas têm levado o homem a transpor barreiras antes impensáveis. A velocidade dos acontecimentos e a dinâmica dos tempos modernos levam-nos a refletir nas condições de trabalho impostas às novas gerações.

Estariam as empresas preparadas para absorver os jovens que nasceram junto a este movimento?

Acredito que ainda não conseguimos equacionar esta questão. No entanto, também acredito que a própria revolução tecnológica propicia ferramentas úteis na oferta de trabalho a estes jovens, dentro do que eles entendem como confortável e, ainda, condizentes com as necessidades de segurança que qualquer empresa tem.

Quando bem-utilizadas, as facilidades como a utilização da internet, do Home Office e da comunicação instantânea possibilitam o homem moderno utilizar recursos que lhe permitiriam executar seu trabalho de onde estivesse e, ainda assim, manter-se conectado ao mundo que está em comunicação constante. Tais ferramentas são as mesmas que poderiam levá-lo a uma escravidão, na qual há a perda total destes mesmos direitos. A tecnologia pode invadir de tal forma a vida de um indivíduo que, sem perceber, ele pode estar a trabalho a todo momento.

O jovem do início do século XXI não vai se conformar em ter o seu elo com a rede mundial cortado dentro de uma empresa. A era da informação, mais do que tudo, possibilita o conhecimento, e a geração nascida nos anos noventa tem isso incorporado no seu DNA. As empresas que trabalham no modelo antigo começarão a perder talentos para as empresas inovadoras.

Equacionar estes pontos, determinando as fronteiras entre o que é trabalho, necessidade ou lazer, cabe a nós mesmos como indivíduos e, diferente do que pensam alguns, cada vez mais este controle sai das mãos dos administradores. O problema está colocado e é quebrando conceitos que vamos entendê-lo e resolvê-lo.

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